Com o início do inverno amazônico, situação dos rios é acompanhada pela Defesa Civil de Rondônia

Em Rondônia, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil executa este trabalho, fazendo o monitoramento diário dos principais rios do Estado

Richard Neves Fotos: Daiane Mendonça e Ésio Mendes Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 14 de dezembro de 2022 às 17:08
Com o início do inverno amazônico, situação dos rios é acompanhada pela Defesa Civil de Rondônia

Em comparação a 2021, nesta época, o rio Madeira marcou sete metros; neste ano está em 4,80 metros

A Defesa Civil atua em um conjunto de atividades preventivas de socorro, assistenciais e reconstrutivas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais, preservando a população e restabelecer a moralidade social. Sua missão é reduzir os riscos de desastres e promover ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação, além da participação da comunidade e das esferas federal, estadual e municipal.

Em Rondônia, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – Cedec executa este trabalho, fazendo o monitoramento diário dos principais rios do Estado, de possíveis desastres naturais e o planejamento das ações para atender à população, que mora em áreas de risco.

Segundo o coordenador de Defesa Civil, tenente-coronel Jaime Fernandes da Silva, a função do órgão é acompanhar a meteorologia e o nível dos rios, monitorando todos os procedimentos que ocorrem nos períodos de estiagem, com as queimadas e no inverno amazônico, com as chuvas.

“Os acompanhamentos são feitos em cima das informações diárias, repassadas pelos órgãos competentes, como a Agência Nacional de Águas – Ana, o Serviço Geológico do Brasil – CPRM, Sistema de Proteção da Amazônia – Sipam, que informam a situação do clima na Amazônia e em específico, o Estado de Rondônia”, disse Jaime Fernandes.

Coordenador fala da importância de todo trabalho de prevenção

De acordo com o coordenador, neste período que se inicia o inverno, diariamente são feitas buscas por informações sobre o nível do rio Madeira, que está baixo, com aproximadamente 4,80 metros e a quantidade de chuva ainda é pouca, abaixo do que ocorreu em 2021. “A gente espera um pico de chuva que vai elevar o nível do rio Madeira, que é acarretado pelas chuvas que caem na Bolívia”.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha salienta que, o trabalho realizado pela Defesa Civil Estadual é de grande importância à população, “e sempre está de prontidão para quaisquer emergências, como desastres naturais e outros, auxiliando os municípios sempre que for necessário”.

PREVISÃO

Jaime Fernandes pontuou que, existe expectativa de muita chuva para a segunda quinzena de dezembro, em todo o Estado. “No momento, o rio Madeira marca a cota dos 4,80 metros e em comparação com 2021, o nível era de 7 metros. Podemos considerar que a situação não é alarmante, pois o nível de cota de alerta é quando passa dos 15 metros, mas ainda assim, acompanhamos os regimes de níveis de rios de Rondônia, como as bacias do Machado, Madeira, e esperar que não ocorra novamente o que houve no ano passado, em que o Centro-Sul do Estado teve uma grande quantidade de chuva, assolando vários municípios”.

AÇÕES

Em casos de alagamentos em áreas de risco nos municípios, a primeira resposta vem da Defesa Civil local. O coordenador de Defesa Civil explica que, por exemplo, “se o rio Madeira atingir a cota máxima de 15 metros, e as famílias começam a ser atingidas, o município começa a fazer o trabalho de deslocamento dessas famílias, de acordo com a capacidade de atuação”.

Caso o trabalho do município seja mais complexo, o Estado recebe uma solicitação de ajuda, e passa a atuar em conjunto com outros órgãos, até mesmo com o Exército e Aeronáutica, para atenderem as demandas necessárias.

IMPORTÂNCIA

O coordenador de Defesa Civil, ressaltou que a importância de todo esse trabalho é a prevenção. “É se antecipar ao desastre, pois não sabemos o que vai acontecer, porém, se nos prepararmos para ter uma linha de ação para agir em cima de um determinado desastre, vamos saber qual linha seguir, como montar um abrigo em locais como escolas, igrejas e além disso, temos o trabalho de assistência com alimentos”, finalizou.

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