Comarca de Ji Paraná adere ao programa Entrega Protegida
A entrega protegida garante que as crianças fiquem sob monitoramento judicial e sejam encaminhadas para as famílias cadastradas e supervisionadas pelo Juizado
Criado no ano passado com o objetivo de alertar a sociedade sobre a insegurança da adoção ilegal, o programa Entrega Protegida, do Tribunal de Justiça de Rondônia, ganhou a adesão de Ji-Paraná. As ações, que são desenvolvidas na capital, agora também vão acontecer na comarca. O lançamento do programa no município foi durante um evento em parceria com o Ministério Público do Estado, na última sexta-feira, 4, durante uma sessão itinerante da Câmara Municipal realizada no dentro do Centro de Acolhimento Adélia Francisca.
A finalidade do projeto é sensibilizar a mãe biológica que pretende entregar o filho para adoção, profissionais de saúde, técnicos de unidades acolhimento e outros segmentos da sociedade que atuem durante o processo, que é amparado pela legislação, sobre os cuidados que devem ser tomados. A entrega protegida garante que as crianças fiquem sob monitoramento judicial e sejam encaminhadas para as famílias cadastradas e supervisionadas pelo Juizado.
Durante o evento, a juíza titular da Vara da Infância, Ana Valéria de Queiroz Santiago Zipparro explicou os trâmites legais do processo de adoção, que podem se estender por anos. Com o projeto Entrega Protegida, essa espera pode ser reduzida além de ser acompanhada por equipe multidisciplinar, evitando que a mãe entregue a criança sem garantias. “Muitas vezes essas pessoas que querem adotar e que não passam pelo Núcleo do juizado da infância estão querendo crianças por uma motivação equivocada e eles acabam se arrependendo porque a criança não atende a expectativa e eles acabam crescendo e chegando a uma unidade de acolhimento com menos chance de adoção”, explica a magistrada.
Além da juíza, também prestaram esclarecimentos sobre o Entrega Protegida as profissionais da Vara de Proteção à criança e ao Adolescente, as assistentes sociais Viviani Bertola Oertel e Emeriana Silva. Servidores, profissionais de saúde, técnicos que atuam em unidades de acolhimento passarão por capacitação para atuarem no projeto.
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