Confira os 10 municípios da região Norte que mais gastaram com educação em 2021

Além das capitais, ranking divulgado no Anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil também destaca os municípios de Parauapebas, Santarém e Marabá (PA)

Assessoria
Publicada em 29 de novembro de 2022 às 21:25
Confira os 10 municípios da região Norte que mais gastaram com educação em 2021

Levantamento divulgado através do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, iniciativa da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), traz as sete capitais entre os 10 maiores gastos com educação do Norte do país. O município mais populoso da região também foi o que registrou a maior despesa: Manaus (AM), com 2,25 milhões de habitantes e R$ 1,77 bilhão gastos na pauta.

Em seguida, com população de 1,5 milhão de habitantes, a capital Belém (PA) gastou R$ 572,28 milhões com educação. O terceiro lugar no ranking também é de um município paraense: Parauapebas, com R$ 452,15 milhões gastos em educação e população de pouco mais de 218 mil habitantes.

A capital Boa Vista (RR) gastou R$ 411,78 milhões com educação em sua população de 436.591; em Palmas (TO), o gasto foi de R$ 399,27 milhões; em Porto Velho (RO), despesa de R$ 384,96 milhões com educação; em Santarém (PA), o gasto foi de R$ 357,51 milhões; em Marabá (PA), gasto de R$ 302,59 milhões.

Por fim, completam a tabela dos 10 maiores gastos as capitais Macapá (AP), que gastou R$ 272,62 milhões com educação em 2021; e Rio Branco (AC), onde a despesa registrada foi de R$ 216,43 milhões.

Brasil: despesa com educação bate recorde

Após o ano de 2020, marcado pela retração ocasionada pela interrupção das aulas presenciais, as despesas com educação os municípios do Brasil registraram alta real de 9,8% em 2021, já considerando o IPCA. Os gastos totalizaram R$ 205,13 bilhões, o maior registro da série histórica desde 2002.

Tânia Villela, economista e editora do anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, reforça que, além da retomada das atividades escolares, outro fator que contribuiu para a alta dos gastos em 2021 foi a Lei Federal 14.113/2020, que regulamentou a operacionalização do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Além de ampliar as fontes de recursos para a educação, o novo Fundeb aumentou o percentual mínimo de recursos que deveriam ser aplicados em despesas com remuneração dos profissionais da educação de 60% para 70%, expandindo o gasto de pessoal na área”, detalhou Tânia.

O levantamento detalha, ainda, o gasto por aluno, que teve incremento de 8,9% no conjunto de municípios avaliados – passando de R$ 8.157 em 2020 para R$ 8.886 em 2021. Vale ressaltar que a rede municipal de ensino teve aumento de 1% no número de alunos matriculados em 2021, quando comparado a 2020.  

RANKING – OS 10 MAIORES GASTOS COM EDUCAÇÃO DO PAÍS EM

 

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