Confúcio Moura afirma que o Brasil está conduzindo bem a transição para o modelo energético baseado em fontes renováveis
Para o senador, comparativamente, o Brasil é o país que reúne as melhores condições naturais para implementar a sua transição para o modelo sustentável de produção de energia
Durante a audiência pública desta terça-feira, 24, da Comissão de Serviço de Infraestrutura do Senado Federal com o ministro de estado de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que debateu as diretrizes governamentais para aproveitamento das potencialidades energéticas e minerais do nosso país, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse que talvez nenhum outro setor da economia experimentará mudanças tão intensas como as anunciadas para o setor energético para as próximas décadas.
O senador Confúcio Moura, que é presidente da Comissão de Infraestrutura e um dos autores do requerimento de convite do ministro Alexandre Silveira para a audiência pública, disse que o modelo que se generalizou mundialmente, no princípio do século XX, baseado no uso de combustíveis fósseis, sem que o modelo substituto esteja pronto.
Confúcio Moura disse que o Brasil está conduzindo a sua transição para o modelo energético baseado em fontes renováveis, ainda que impossível estimar com precisão em quanto tempo ela será concluída. “O Brasil está no meio dessa encruzilhada. Enquanto muitos países imaginam estratégias para enfrentar os desafios do fornecimento de energia que surge no horizonte, por aqui vivenciamos o problema oposto. Temos excesso de alternativas”, afirmou.
De acordo com o senador, o ano de 2022 apresentou o maior volume de geração de energia dos últimos dez anos. Segundo ele, foi a menor participação de fonte térmica e a maior participação da geração a partir de fontes renováveis na matriz brasileira, chegando a 92% em valores absolutos. “Praticamente dobramos a participação das fontes solares e consolidamos o aumento significativo das fontes eólicas”, enfatizou o senador.
Segundo o parlamentar, a excelente temporada de chuvas favoreceu também as hidrelétricas. “O Brasil firma-se no cenário internacional como um país de matriz energética de fontes limpas. Tendência a ser consolidada com a previsão de mais investimentos no setor de energias renováveis. Muitas empresas anunciam importantes projetos inclusive na área de fronteira. Ao mesmo tempo continuamos a aumentar a posição petrolífera, que será importante ainda nas próximas duas décadas”, sublinhou Confúcio.
Confúcio Moura ressaltou que se vislumbra no médio prazo a autonomia brasileira na expansão de gás e que no âmbito da mineração a produção volta-se para as commodities do futuro como cobre, lítio, nióbio. Ao mesmo tempo, as empresas preocupam-se cada vez mais com a variável sustentabilidade de suas operações.
“Nesse contexto este convite ao ministro não poderia vir em hora mais oportuna, pois estamos ansiosos para debater diretrizes governamentais para aproveitamento das potencialidades energéticas e minerais do nosso país. Precisamos aproveitar as nossas vantagens comparativas da forma mais eficiente possível”, ressaltou o senador.
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