Confúcio Moura pede ao governo que não acabe com escola integral no Brasil
Ele destacou que no Brasil existe o "efeito sanfona". Para o senador, há uma polarização das disputas eleitorais, “o que um faz, o outro desfaz”
Pedro França/Agência Senado
O senador Confúcio Moura (MDB-RO) ressaltou nesta sexta-feira (27), em Plenário, que é vergonhoso ainda discutir educação integral no Brasil. Ele lembrou que desde de 1930, Anísio Teixeira, que foi reitor da Universidade de Brasília, criou as escolas integrais, as escolas-classe da Bahia — que, na opinião do senador, diminuiu o analfabetismo no estado naquela época. Ele destacou que no Brasil existe o "efeito sanfona". Para o senador, há uma polarização das disputas eleitorais, “o que um faz, o outro desfaz”. Confúcio Moura aproveitou para fazer um apelo ao governo federal para que não acabe com as escolas integrais no país.
— O Brasil é craque em desfazer. Então, um faz.... quando outro entra, fala que você fez tudo errado, desfaz e não respeita o dinheiro público, não respeita nada, não respeita as boas iniciativas. Eu gostaria muito que o Ministro da Educação e o governo Bolsonaro não destruíssem as escolas integrais, que são um pouco mais caras — e têm que ser mais caras —, mas ainda são muito baratas; que não acabassem com esse programa e, inclusive, o ampliassem — apelou o parlamentar.
Confúcio Moura destacou o estado do Ceará como referência em escolas integrais. Ele citou a cidade de Sobral, como exemplo. Para ele, a continuidade dos bons projetos, pelo atual gestor, é de suma importância.
— É um estouro de felicidade, de referência para o Brasil o município Sobral. O estado do Ceará desponta pela conectividade, isto é, cada governante respeitou o outro e passou a bola para frente. Ninguém desfez o passado — ressaltou.
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