Corregedor do CNJ retira do TJSP investigação contra desembargador Siqueira

O tribunal estadual tem um prazo de cinco dias para cumprir a decisão do corregedor nacional de Justiça

Corregedoria Nacional de Justiça
Publicada em 20 de julho de 2020 às 08:37
Corregedor do CNJ retira do TJSP investigação contra desembargador Siqueira

Corregedor Nacional de Justiça, ministro Humberto Martins -Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

Porto Velho, Rondônia  - O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou que o procedimento instaurado no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), para apuração dos mesmos fatos contra o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, sejam encaminhados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em sua decisão, o ministro entendeu que, uma vez que os acontecimentos são recentes, é necessário tornar mais eficiente a utilização dos recursos materiais e humanos, naturalmente escassos, evitando-se a duplicidade de apurações, ambas em fase inicial, e a repetição de atos processuais.

“Ademais, tratando-se de órgãos diferentes, com maior razão a unificação dos procedimentos desponta como um imperativo de racionalização e de eficiência, evitando que sejam proferidas decisões conflitantes que somente teriam o condão de gerar atrasos e confusão processual”, disse Humberto Martins.

Leia também: Corregedor nacional apura a conduta de desembargador do TJSP contra guarda

Dessa forma, o ministro determinou ao TJSP que encaminhe à Corregedoria Nacional de Justiça procedimento instaurado que tenha como objeto os mesmos fatos apurados no pedido de providências, para que seja apensado aos autos, até porque são conexos, conforme disposto no artigo 55 do CPC, bem como os de quaisquer outros procedimentos instaurados por fatos análogos.

O tribunal estadual tem um prazo de cinco dias para cumprir a decisão do corregedor nacional de Justiça.

Clique aqui e veja a íntegra da decisão.

Comentários

  • 1
    image
    Negro 20/07/2020

    Que episódio lastimável desse desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira - TJSP. Isso mostra o grau de soberba, vaidade e o desprezo que esse servidor público pago com impostos da população tem para com o cidadão simples que estava cumprindo seu papel de fiscalizar. O semideus deveria dá exemplo, mais pelo contrário cometeu irregularidades que serão investigadas pelo CNJ porque caiu na mídia nacional. Se a mídia não divulgasse o triste episódio não haveria nenhuma apuração, isso é fato! Os humilhados serão exaltados!

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