Crise da saúde em Rondônia é sistêmica, alerta Marcos Rogério

Na visão do senador, o intenso tráfego de ambulâncias na BR-364 e a judicialização da saúde são indicadores da ineficiência do setor

Assessoria/Parlamentar
Publicada em 25 de junho de 2022 às 17:07
Crise da saúde em Rondônia é sistêmica, alerta Marcos Rogério

Durante agenda no interior do Estado, o pré-candidato ao Governo de Rondônia, senador Marcos Rogério (PL-RO), tem dialogado com lideranças e representantes da sociedade civil sobre os principais problemas municipais e estaduais. Neste sábado (25/06), em Jorge Teixeira, Marcos Rogério apontou que um dos maiores problemas já identificados é a saúde. 

"A crise na saúde é complexa e sistêmica. A primeira coisa que o Estado precisa pensar é um novo desenho de saúde pública, descentralizado, com a criação de polos de atendimento para desafogar as unidades de Porto Velho", salientou. 

Segundo o senador, uma unidade de saúde como o João Paulo II é ineficaz, pois não atende a população do Estado em sua totalidade. 

"Quero ser o governador que vai fechar o João Paulo II e construir um novo hospital, de referência, em Porto Velho. O João Paulo é um símbolo de desespero e não atende a população na forma como deveria. Precisamos estruturar a saúde na capital e criar polos de atendimento em locais estratégicos, como Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Guajará-Mirim e Vilhena", exemplificou. 

Na percepção do senador, é preciso uma repactuação dos serviços de saúde, para garantir que atendimentos mais complexos sejam prestados mais perto da população. “Esse novo modelo vai garantir um atendimento mais humanizado e eficiente. Hoje, os Municípios estão investindo em ambulâncias porque não há atendimento especializado no interior. Minha proposta é acabar com essa peregrinação por hospitais", concluiu. 

Marcos Rogério pretende, ainda, diagnosticar a aguda judicialização da saúde, reduzindo a necessidade de demandas judiciais. “Cada ação judicial que a população precisa ajuizar é um atestado de ineficiência da saúde pública. Precisamos inverter essa equação”, salienta.

Comentários

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    Marcia Cristina 27/06/2022

    Pois é, infelizmente nem se que manter os hospitais que já existem essa gestão não conseguiu manter, a tirar pelo hospital Cosme e Damião, as crianças estão a própria sorte, e tem que ser atendida nas UPAS junto com os esfaquiados, baleados, apenados e com todos os outro pacientes com todo tipo de doença. O Cosme e Damião era referência no atendimento, porém agora está um caos, abandonado, caindo teto na cabeças das pessoas. Isso sem falar nos outros hospitais que não colocaram um prego pra melhorar.

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    Marcia Cristina 27/06/2022

    Pois é, infelizmente nem se que manter os hospitais que já existem essa gestão não conseguiu manter, a tirar pelo hospital Cosme e Damião, as crianças estão a própria sorte, e tem que ser atendida nas UPAS junto com os esfaquiados, baleados, apenados e com todos os outro pacientes com todo tipo de doença. O Cosme e Damião era referência no atendimento, porém agora está um caos, abandonado, caindo teto na cabeças das pessoas. Isso sem falar nos outros hospitais que não colocaram um prego pra melhorar.

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    Luiz Alberto Schade 26/06/2022

    Se fosse só Rondônia era perdoável um senador falar isso.

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