Cuidado com as doenças de fim de ano

As doenças gastrointestinais lideram as ocorrências

Fonte: agencia voz/Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Publicada em 22 de dezembro de 2025 às 11:14

Cuidado com as doenças de fim de ano

Sol, praia, confraternizações e mesas fartas marcam o fim de ano, mas também criam um ambiente propício para o aumento de doenças típicas do verão, como gastroenterites, intoxicações alimentares e infecções respiratórias. Segundo a infectologista Carla Kobayashi, do Hospital Sírio-Libanês, as altas temperaturas, a conservação inadequada de alimentos e o maior contato entre pessoas explicam o crescimento dos casos nesse período.

As doenças gastrointestinais lideram as ocorrências. Elas estão relacionadas à proliferação de vírus e bactérias em ambientes quentes e úmidos, especialmente quando há falhas na higiene das mãos ou no armazenamento dos alimentos. “A principal complicação das gastroenterites é a desidratação. Por isso, é fundamental procurar atendimento médico diante de sinais como diminuição do volume urinário ou dificuldade para ingerir líquidos”, alerta a médica.

A especialista destaca que alimentos expostos por muito tempo fora da refrigeração, comuns em festas e na praia, aumentam o risco de contaminação por microrganismos como Salmonella e Escherichia coli. Estudo do Global Burden of Disease, publicado em 2024, reforça que doenças diarreicas seguem entre as principais causas de morte no mundo, sobretudo entre crianças e idosos.

As infecções respiratórias também se tornam mais frequentes nesta época. Mesmo com o calor, vírus como influenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório e o coronavírus continuam circulando. “É um período em que há mais contato entre as pessoas, o que facilita a propagação de vírus respiratórios”, explica Kobayashi. Os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta, coriza e dores no corpo.

O Ministério da Saúde também chama atenção para as arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, mais comuns nos meses quentes e chuvosos. Apesar da queda expressiva nos casos de dengue em 2025, cerca de 1,3 milhão de casos prováveis foram registrados entre janeiro e outubro. Para prevenir doenças de verão, especialistas recomendam higiene frequente das mãos, cuidado com alimentos, hidratação adequada, evitar aglomerações quando estiver doente e combater focos do mosquito. “Atitudes simples fazem toda a diferença para aproveitar o verão com saúde”, conclui a infectologista.

Reportagem, Max Gonçalves

Cuidado com as doenças de fim de ano

As doenças gastrointestinais lideram as ocorrências

agencia voz/Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Publicada em 22 de dezembro de 2025 às 11:14
Cuidado com as doenças de fim de ano

Sol, praia, confraternizações e mesas fartas marcam o fim de ano, mas também criam um ambiente propício para o aumento de doenças típicas do verão, como gastroenterites, intoxicações alimentares e infecções respiratórias. Segundo a infectologista Carla Kobayashi, do Hospital Sírio-Libanês, as altas temperaturas, a conservação inadequada de alimentos e o maior contato entre pessoas explicam o crescimento dos casos nesse período.

As doenças gastrointestinais lideram as ocorrências. Elas estão relacionadas à proliferação de vírus e bactérias em ambientes quentes e úmidos, especialmente quando há falhas na higiene das mãos ou no armazenamento dos alimentos. “A principal complicação das gastroenterites é a desidratação. Por isso, é fundamental procurar atendimento médico diante de sinais como diminuição do volume urinário ou dificuldade para ingerir líquidos”, alerta a médica.

A especialista destaca que alimentos expostos por muito tempo fora da refrigeração, comuns em festas e na praia, aumentam o risco de contaminação por microrganismos como Salmonella e Escherichia coli. Estudo do Global Burden of Disease, publicado em 2024, reforça que doenças diarreicas seguem entre as principais causas de morte no mundo, sobretudo entre crianças e idosos.

As infecções respiratórias também se tornam mais frequentes nesta época. Mesmo com o calor, vírus como influenza, rinovírus, vírus sincicial respiratório e o coronavírus continuam circulando. “É um período em que há mais contato entre as pessoas, o que facilita a propagação de vírus respiratórios”, explica Kobayashi. Os sintomas incluem febre, tosse, dor de garganta, coriza e dores no corpo.

O Ministério da Saúde também chama atenção para as arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, mais comuns nos meses quentes e chuvosos. Apesar da queda expressiva nos casos de dengue em 2025, cerca de 1,3 milhão de casos prováveis foram registrados entre janeiro e outubro. Para prevenir doenças de verão, especialistas recomendam higiene frequente das mãos, cuidado com alimentos, hidratação adequada, evitar aglomerações quando estiver doente e combater focos do mosquito. “Atitudes simples fazem toda a diferença para aproveitar o verão com saúde”, conclui a infectologista.

Reportagem, Max Gonçalves

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