Decreto de Bolsonaro sobre porte de armas é perigoso para a nação, diz senador
Apesar do respeito e convergência com a maioria das pautas defendidas pelo chefe do Executivo, o parlamentar disse que não poderia se calar diante do afrouxamento das regras, principalmente para o porte de armas
Senador afirmou que a ciência e as estatísticas em todo o mundo apontam que quanto mais armas houver em circulação em uma sociedade, mais mortes e violência haverá em um país
Durante pronunciamento nesta sexta-feira (7) o senador Eduardo Girão (Pode-CE) disse que a edição do decreto pelo presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza as regras para porte de armas (Decreto 9.785, de 2019) é extremamente perigoso para a nação.
Apesar do respeito e convergência com a maioria das pautas defendidas pelo chefe do Executivo, o parlamentar disse que não poderia se calar diante do afrouxamento das regras, principalmente para o porte de armas. Além de defender regras mais rígidas para combater a venda de armas ilegalmente, Girão criticou que a mudança tenha sido feita por meio de decreto e não por projeto de lei. Ele considera a questão polêmica e por isso necessita de debate qualificado.
— Porte tem que ter debate sim, e era isso que eu esperava do governo Jair Bolsonaro, e não que fizesse, em três meses, três decretos sobre arma de fogo. Por que não se entrou aqui, como se fez com a CNH [Carteira Nacional de Habilitação], por um processo legislativo? Por que já foi impondo um decreto sobre esse assunto? Isso envolve vidas! Quanto mais armas, mais mortes e violência nós teremos no país. É uma relação que a ciência, as estatísticas sociais do mundo inteiro mostram — disse.
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Outro projeto que esteve na pauta da reunião do dia 5 e que volta à análise dos senadores na CCJ é a PEC 36/2017, do senador Romário (Pode-RJ), que institui a perda automática de mandatos parlamentares nos casos de condenação por crimes que estejam previstos na Lei da Ficha Limpa
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Comentários
Perigo para a nação é os bandidos andarem armados e o cidadão de bem ficar à mercê deles. Para exemplo, no Paraguai é liberado arma e o índice de homicídio é quase zero se comparado ao Brasil, que é proibido. Tá na hora desses políticos hipócritas fazerem uma real avaliação é deixarem de falar pelos cotovelos
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