Depressão não é só tristeza — é um sinal de que você precisa se ouvir com mais carinho

Quando você deixa de sentir entusiasmo por atividades que antes eram prazerosas, esse pode ser um sinal de alerta

Fonte: Aline Graffiette - Publicada em 19 de julho de 2025 às 09:50

Depressão não é só tristeza — é um sinal de que você precisa se ouvir com mais carinho

Costuma-se pensar que depressão é simplesmente estar triste, mas a verdade é que ela pode se manifestar de formas muito mais silenciosas e difíceis de identificar. Em meu consultório, vejo com frequência pessoas que chegam dizendo estar “cansadas”, “desanimadas” ou simplesmente “sem graça com a vida”. Quando vamos escutando com mais profundidade, percebemos que o que está por trás disso pode ser muito mais sério — e merece atenção.

Tédio, desinteresse, esgotamento

Quando você deixa de sentir entusiasmo por atividades que antes eram prazerosas, esse pode ser um sinal de alerta. Não é preguiça, nem “frescura”: esse vazio pode indicar o início de uma depressão ou um esgotamento emocional. Preste atenção no que seu corpo e sua mente estão dizendo. Às vezes, conversar com alguém — seja um amigo, um familiar ou um profissional — pode ser o primeiro passo para resgatar a alegria de viver.

Irritabilidade e brutalidade emocional

Perder a paciência com facilidade, ficar mais agressivo ou sensível do que o normal são formas comuns de o nosso sistema nervoso pedir socorro. A sobrecarga diária, combinada com frustrações acumuladas, pode nos deixar emocionalmente exaustos. Buscar pausas, atividades de relaxamento e até um simples passeio ao ar livre pode fazer uma diferença imensa.

Pessimismo persistente

Quando tudo parece cinza e até as pequenas adversidades se tornam tempestades, vale parar e observar: será que estou enxergando a vida por um filtro negativo? Esse olhar sombrio pode ser sinal de depressão. É possível reconstruir perspectivas mais positivas com apoio, acolhimento e pequenas práticas diárias, como a gratidão e a conexão com quem te faz bem.

Cansaço extremo

O corpo fala. E quando ele está exausto, mesmo após dormir ou descansar, pode ser que esse cansaço tenha origem emocional. A sensação de que tudo exige esforço demais pode ser um grito por ajuda. Nesses momentos, é importante lembrar que pedir apoio é um ato de coragem — e pode ser o início de um novo caminho.

Alterações no sono

Dormir demais ou não conseguir dormir são sinais clássicos de que algo está fora de equilíbrio. O sono é um termômetro importante da nossa saúde mental. Estabelecer uma rotina de sono, diminuir o uso de telas à noite e cuidar do ambiente onde você dorme são práticas que ajudam — mas se as alterações persistirem, buscar apoio médico ou psicológico é essencial.

Mudanças no apetite

Comer demais ou perder totalmente o apetite também são formas do nosso corpo manifestar sofrimento emocional. O importante é observar se essas mudanças são persistentes e se vieram acompanhadas de outros sintomas. O cuidado com a alimentação vai além da estética: é uma questão de saúde mental e bem-estar integral.

Por Aline Graffiette, psicóloga e CEO da Mental One

Depressão não é só tristeza — é um sinal de que você precisa se ouvir com mais carinho

Quando você deixa de sentir entusiasmo por atividades que antes eram prazerosas, esse pode ser um sinal de alerta

Aline Graffiette
Publicada em 19 de julho de 2025 às 09:50
Depressão não é só tristeza — é um sinal de que você precisa se ouvir com mais carinho

Costuma-se pensar que depressão é simplesmente estar triste, mas a verdade é que ela pode se manifestar de formas muito mais silenciosas e difíceis de identificar. Em meu consultório, vejo com frequência pessoas que chegam dizendo estar “cansadas”, “desanimadas” ou simplesmente “sem graça com a vida”. Quando vamos escutando com mais profundidade, percebemos que o que está por trás disso pode ser muito mais sério — e merece atenção.

Tédio, desinteresse, esgotamento

Quando você deixa de sentir entusiasmo por atividades que antes eram prazerosas, esse pode ser um sinal de alerta. Não é preguiça, nem “frescura”: esse vazio pode indicar o início de uma depressão ou um esgotamento emocional. Preste atenção no que seu corpo e sua mente estão dizendo. Às vezes, conversar com alguém — seja um amigo, um familiar ou um profissional — pode ser o primeiro passo para resgatar a alegria de viver.

Irritabilidade e brutalidade emocional

Perder a paciência com facilidade, ficar mais agressivo ou sensível do que o normal são formas comuns de o nosso sistema nervoso pedir socorro. A sobrecarga diária, combinada com frustrações acumuladas, pode nos deixar emocionalmente exaustos. Buscar pausas, atividades de relaxamento e até um simples passeio ao ar livre pode fazer uma diferença imensa.

Pessimismo persistente

Quando tudo parece cinza e até as pequenas adversidades se tornam tempestades, vale parar e observar: será que estou enxergando a vida por um filtro negativo? Esse olhar sombrio pode ser sinal de depressão. É possível reconstruir perspectivas mais positivas com apoio, acolhimento e pequenas práticas diárias, como a gratidão e a conexão com quem te faz bem.

Cansaço extremo

O corpo fala. E quando ele está exausto, mesmo após dormir ou descansar, pode ser que esse cansaço tenha origem emocional. A sensação de que tudo exige esforço demais pode ser um grito por ajuda. Nesses momentos, é importante lembrar que pedir apoio é um ato de coragem — e pode ser o início de um novo caminho.

Alterações no sono

Dormir demais ou não conseguir dormir são sinais clássicos de que algo está fora de equilíbrio. O sono é um termômetro importante da nossa saúde mental. Estabelecer uma rotina de sono, diminuir o uso de telas à noite e cuidar do ambiente onde você dorme são práticas que ajudam — mas se as alterações persistirem, buscar apoio médico ou psicológico é essencial.

Mudanças no apetite

Comer demais ou perder totalmente o apetite também são formas do nosso corpo manifestar sofrimento emocional. O importante é observar se essas mudanças são persistentes e se vieram acompanhadas de outros sintomas. O cuidado com a alimentação vai além da estética: é uma questão de saúde mental e bem-estar integral.

Por Aline Graffiette, psicóloga e CEO da Mental One

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