Deputado Coronel Chrisóstomo pede ação das Forças Armadas e da imprensa após decisão do STF contra Bolsonaro

As declarações do parlamentar ocorrem em meio a uma nova operação da Polícia Federal, autorizada pelo STF, que impôs uma série de restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro

Fonte: Tudorondonia/Com informações da Revista Forum - Publicada em 18 de julho de 2025 às 17:43

Deputado Coronel Chrisóstomo pede ação das Forças Armadas e da imprensa após decisão do STF contra Bolsonaro

Brasília – Em declarações realizadas nesta sexta-feira (18), o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) defendeu publicamente uma atuação das Forças Armadas diante das recentes decisões judiciais que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante uma entrevista coletiva no Senado, o parlamentar expressou apoio à atuação militar de 1964 e sugeriu que os militares repitam tal postura, classificando o momento atual como crítico para a democracia.

“Naquela época, mesmo sendo apenas uma criança, sentia orgulho das Forças Armadas. Agora, peço que elas novamente se posicionem ao lado do povo brasileiro e da liberdade”, afirmou Chrisóstomo, em menção ao golpe que depôs o então presidente João Goulart e instaurou um regime militar por mais de duas décadas.

O deputado também se dirigiu diretamente aos profissionais de imprensa presentes, exortando-os a adotar uma postura semelhante à da mídia durante o pré-golpe de 1964. “Na década de 60, a imprensa se colocou ao lado da população. Chegou a hora de vocês, jornalistas, também se posicionarem pelo país, em defesa do povo”, declarou, sugerindo alinhamento com o discurso adotado por aliados do ex-presidente Bolsonaro.

Chrisóstomo foi o responsável por relatar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que buscava revogar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) autorizado pelo governo federal. O projeto, entretanto, foi paralisado após o Supremo Tribunal Federal manter, em sua maior parte, a validade do decreto que elevou as alíquotas.

As declarações do parlamentar ocorrem em meio a uma nova operação da Polícia Federal, autorizada pelo STF, que impôs uma série de restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre as medidas, estão o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, a proibição de acesso a redes sociais, impedimento de contato com outros investigados e com diplomatas, além da proibição de aproximação de embaixadas.

A operação ocorre no âmbito de investigações que apuram possíveis articulações golpistas relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo fontes do Supremo, há suspeitas de que Bolsonaro teria buscado apoio político fora do país e considerado a possibilidade de solicitar asilo político ao ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Além da residência de Bolsonaro, a Polícia Federal também cumpriu mandados em imóveis ligados ao Partido Liberal (PL), legenda à qual o ex-presidente é filiado. A partir de agora, ele será monitorado em tempo integral por ordem da Justiça.

O Supremo Tribunal Federal ainda determinou que o ex-presidente não mantenha qualquer forma de comunicação com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), outro dos alvos da investigação em curso. O inquérito permanece em andamento sob sigilo.

Deputado Coronel Chrisóstomo pede ação das Forças Armadas e da imprensa após decisão do STF contra Bolsonaro

As declarações do parlamentar ocorrem em meio a uma nova operação da Polícia Federal, autorizada pelo STF, que impôs uma série de restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro

Tudorondonia/Com informações da Revista Forum
Publicada em 18 de julho de 2025 às 17:43
Deputado Coronel Chrisóstomo pede ação das Forças Armadas e da imprensa após decisão do STF contra Bolsonaro

Brasília – Em declarações realizadas nesta sexta-feira (18), o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) defendeu publicamente uma atuação das Forças Armadas diante das recentes decisões judiciais que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro. Durante uma entrevista coletiva no Senado, o parlamentar expressou apoio à atuação militar de 1964 e sugeriu que os militares repitam tal postura, classificando o momento atual como crítico para a democracia.

“Naquela época, mesmo sendo apenas uma criança, sentia orgulho das Forças Armadas. Agora, peço que elas novamente se posicionem ao lado do povo brasileiro e da liberdade”, afirmou Chrisóstomo, em menção ao golpe que depôs o então presidente João Goulart e instaurou um regime militar por mais de duas décadas.

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O deputado também se dirigiu diretamente aos profissionais de imprensa presentes, exortando-os a adotar uma postura semelhante à da mídia durante o pré-golpe de 1964. “Na década de 60, a imprensa se colocou ao lado da população. Chegou a hora de vocês, jornalistas, também se posicionarem pelo país, em defesa do povo”, declarou, sugerindo alinhamento com o discurso adotado por aliados do ex-presidente Bolsonaro.

Chrisóstomo foi o responsável por relatar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que buscava revogar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) autorizado pelo governo federal. O projeto, entretanto, foi paralisado após o Supremo Tribunal Federal manter, em sua maior parte, a validade do decreto que elevou as alíquotas.

As declarações do parlamentar ocorrem em meio a uma nova operação da Polícia Federal, autorizada pelo STF, que impôs uma série de restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre as medidas, estão o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, a proibição de acesso a redes sociais, impedimento de contato com outros investigados e com diplomatas, além da proibição de aproximação de embaixadas.

A operação ocorre no âmbito de investigações que apuram possíveis articulações golpistas relacionadas aos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo fontes do Supremo, há suspeitas de que Bolsonaro teria buscado apoio político fora do país e considerado a possibilidade de solicitar asilo político ao ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Além da residência de Bolsonaro, a Polícia Federal também cumpriu mandados em imóveis ligados ao Partido Liberal (PL), legenda à qual o ex-presidente é filiado. A partir de agora, ele será monitorado em tempo integral por ordem da Justiça.

O Supremo Tribunal Federal ainda determinou que o ex-presidente não mantenha qualquer forma de comunicação com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), outro dos alvos da investigação em curso. O inquérito permanece em andamento sob sigilo.

Comentários

  • 1
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    Aristides 19/07/2025

    Vi e ouvi. É tão radical no discurso que incomodou até seus pares.

  • 2
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    joão 19/07/2025

    MISÉRICORDIA!!!! É TRISTE, MAS É VERDADE, NINGUÉM DÁ MAIS OUVIDOS AS LADAINHAS DESSE TIPO DE PESSOAS.

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