Deputado Anderson critica proposta apresentada pelo sindicato a categoria
O parlamentar pede sensibilidade do Governo para resolver a crise no setor
Durante discurso realizado na terça-feira,13, na primeira sessão ordinária de retorno dos trabalhos na Assembleia Legislativa, o deputado Anderson Pereira (Pros) voltou a defender a valorização dos servidores públicos estaduais, em especial a categoria da qual faz parte - agentes penitenciários e agentes de segurança socioeducativos. A categoria luta pelo realinhamento salarial proposto e acordado com o governo, que segue tramitando no Judiciário.
Em sua fala, Anderson destacou que servidores público de diferentes órgãos tiveram ao longo dos anos seus reajustes inflacionários e também a inclusão do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS), porém, ficaram de fora os servidores do poder Executivo estadual da administração direta, que esperam há mais de seis anos a reparação salarial
Preocupado com situação, Anderson atuou de várias formas para estreitar os laços com o Executivo e buscar um dialogo, visando uma negociação para avançar na proposta de realinhamento.
Proposta
Após reunião entre o representante da categoria, Singeperon e o Governo, surgiu uma proposta que o sindicato apresentou aos servidores em assembleia geral, um reajuste salarial dividido em percentuais por classe sendo: Classe 1 – 5,14%, Classe 2 – 5,65%, Classe 3 – 14,48% e Classe Especial – 15,84%, muito abaixo do déficit de aproximadamente 30% dos mais seis anos sem revisão.
O Executivo ainda sugeria que em contrapartida do reajuste haveria alteração na escala de serviços, passando da atual para a escala de 12/24 – 12/48, sendo esta fora da realidade, pois é uma escala exaustiva e onerosa.
Desfavorável
O parlamentar afirmou ser totalmente desfavorável a proposta com contrapartida de alteração de escala de serviços, pois a mesma não agrada a categoria e é diferente do acordo feito judicialmente. Caso a proposta se torne oficial, Anderson Pereira sugere que a contrapartida seja retirada, deixando-a para ser incluída na aprovação do PCCS.
O deputado destacou também que a atual situação dos servidores, que tiveram um pequeno reajuste no ano de 2014 de 5.98%, causa angústia e desespero, por este motivo, deliberaram, junto com o sindicato, movimentos como a Operação Legalidade, trabalhando dentro do que diz a legislação vigente, com objetivo de chamar atenção do Governo para buscar uma solução aceitável.
“Esperamos que o Governo seja sensível aos problemas e atenda positivamente a categoria, que ao longo dos anos vem sofrendo com a falta de valorização. Sabemos que o sistema carcerário é muito frágil e requer uma atenção especial, outros estados tem sofridos por não reconhecer o servidor como parte fundamental para um sistema forte e seguro, esse pedido que encaminhamos ao governo e para juntos sentarmos e acharmos a melhor solução que atenda a categoria num todo”, finalizou o parlamentar.
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