Deputado Anderson indica que seja realizado atendimento de forma prioritária a mulheres vítimas de violência

Mulheres vítimas de violência encontram-se em uma situação de fragilidade e precisam de atenção especial

Assessoria Foto: Marcos Figueira-Decom-ALE/RO
Publicada em 25 de novembro de 2019 às 10:48
Deputado Anderson indica que seja realizado atendimento de forma prioritária a mulheres vítimas de violência

O deputado estadual Anderson Pereira (Pros), indicou a Secretaria de Estado de Defesa e Cidadania – Sesdec, que seja realizado atendimento de forma prioritária a mulheres vítimas de violência no distrito de Vista Alegre do Abunã, localizado no município de Porto Velho.

Na justificativa o deputado aponta que é dever do Estado delinear estratégias e políticas públicas para acabar com a violência contra a mulher, "cabendo ao Estado assumir também a sua responsabilidade, dando atenção especial às vítimas desses crimes, acolhendo-as, de forma a minimizar sua dor e evitar outros agravamentos".

O Mapa da Violência, divulgado mês passado com dados referentes a 2017, revelou um crescimento dos homicídios femininos no Brasil, chegando a 13 por dia.

Outro levantamento, em âmbito nacional, realizado pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que, em 2018, 4,2 mil mulheres foram vítimas de homicídio doloso (quando uma pessoa mata outra intencionalmente). Desse total de crimes, 1,1 mil são considerados pelas Secretarias de Segurança dos estados como feminicídio.

Considerando o elevado índice de violência contra a mulher e a violação do direito a segurança destas mulheres, é inegável salientar a importância da realização de atendimento prioritário as mulheres vitimas de violência no distrito de Vista Alegre do Abunã, na busca de garantir que seus direitos sejam resguardados e que serão amparadas perante todas as violências e impactos gerados por tais agressões.

“Mulheres vítimas de violência encontram-se em uma situação por demais fragilizada. Prestar-lhes atendimento prioritário não é favorecimento, não é privilégio”, finalizou Anderson Pereira.

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