Deputado Marcelo Cruz, concede Medalha do Mérito Legislativo para Igreja Assembleia de Deus e Pastores, em comemoração ao centenário de instalação em Rondônia

“Sou filho de pastor, sei da importância destes homens para formação de nossa sociedade, e por uma questão de honra temos que reconhecer aqueles que deram suas vidas para que hoje pudéssemos ver pessoas sendo transformadas pelo poder da palavra de Deus”, disse o parlamentar

Assessoria/Parlamentar
Publicada em 02 de fevereiro de 2022 às 09:02
Deputado Marcelo Cruz, concede Medalha do Mérito Legislativo para Igreja Assembleia de Deus e Pastores, em comemoração ao centenário de instalação em Rondônia

O deputado Estadual Marcelo Cruz (PATRIOTA), protocolou na última segunda-feira (31), o PDL que concede Medalha do Mérito Legislativa para Igreja Assembleia de Deus e Pastores em comemoração ao centenário de instalação no Estado de Rondônia.

Serão homenageados com a Medalha do Mérito Legislativa os pastores, Joel Holder/Presidente da Assembleia de Deus em Porto Velho,  David Nascimento/ 1.º Vice-Presidente, Fabricio Martinho/2.º Vice-Presidente, Manelito Carvalho/Co-Pastor, Evanildo Ferreira/Supervisor, e Nelson Luchtenberg/Presidente da CEMADERON.

“Sou filho de pastor, sei da importância destes homens para formação de nossa sociedade, e por uma questão de honra temos que reconhecer aqueles que deram suas vidas para que hoje pudéssemos ver pessoas sendo transformadas pelo poder da palavra de Deus”, disse o parlamentar.

A igreja pentecostal fundada pelos pastores suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, em Belém do Pará, está há 100 anos em Rondônia e no Brasil a 112 anos, contando com maior número de membros no país. Promovendo o evangelho de Jesus Cristo e a fé cristã em todo mundo, a Assembleia de Deus também tem um grande trabalho social e de apoio aos mais necessitados.

O Ministério da Assembleia de Deus tem papel importante em nossa sociedade, em especial na evangelização e formação cristã do Brasil, e também na organização social e política de Rondônia. A história da igreja se confunde com a do próprio Estado, contribuiu com o processo de colonização e integração de Rondônia, atuando pioneiramente em muitos povoados, suprindo muitas vezes o papel assistencial do Estado no auxílio aos migrantes.

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil. A Igreja através da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais determinou o crescimento em todo o mundo. As igrejas existentes na época, eram a Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista que ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente devido a alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911, foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.

Em poucas décadas, a Assembleia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Por seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade nunca imaginada: o Brasil poderia tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

A história da Assembleia de Deus em Rondônia, mais precisamente em Porto Velho, hoje sua capital, está diretamente ligada ao Movimento Pentecostal que teve início em Belém do Pará em 1911.

Era o ano de 1922, quando José Marcelino da Silva saiu de Belém para evangelizar “Porto do Velho”, uma localidade simples, à época ligada ao Estado do Amazonas. Ali, começou a testificar de Jesus e logo colheu preciosos frutos.

Em 1921, chegara a Belém o missionário norte-americano Paul John Aenis. Após conviver um pouco com os pioneiros Daniel Berg e Gunnar Vingren, foi enviado pelo Espírito Santo a Porto Velho no início de 1922. Ali, com José Marcelino, organizou a primeira congregação. Em 28 de fevereiro do mesmo ano, Paul Aenis realizou o primeiro batismo de quatro novos convertidos. A semente do Evangelho estava lançada em boa terra!

Posteriormente, José Marcelino da Silva foi consagrado ao ministério pastoral. Em 1928, assumiu o ministério da igreja em Porto Velho. Foi apenas mais um dos muitos obreiros que Belém enviaria no alvorecer da mensagem pentecostal daquela abençoada terra.

Hoje, quando a Assembleia de Deus comemora o Centenário, a memória de José Marcelino da Silva, Paul John Aenis, Manoel Cézar da Silva, Leonardo Severo da Luz, Januário Norberto Soares, Manoel Pirabas, Juvenal Roque de Andrade, Joviniano Rodrigues Lobato. Entre outros, clama para que nenhum de seus frutos em terras rondonienses esqueça e deixe de honrar a Igreja-mãe, de onde partiram valorosos príncipes do Senhor. Não podemos remover os marcos do Espírito Santo!

Com base na História da Igreja em Rondônia.

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