DER utiliza drones para auxiliar na precisão topográfica e eficiência na execução de projetos de obras públicas em Rondônia
De forma remota, o equipamento consegue capturar informações detalhadas de um terreno, a chamada fotogrametria.
Drone permite visão precisa e panorâmica de terreno
Há cerca de dois meses, os trabalhos topográficos realizados pelo Departamento de Estradas, Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER) ganhou um grande aliado tecnológico, uma aeronave não tripulada, conhecida popularmente como drone. De forma remota, o equipamento consegue capturar informações detalhadas de um terreno, a chamada fotogrametria. O que permite um trabalho topográfico mais eficiente e preciso.
De acordo com o chefe do Núcleo de Topografia e Laboratório do DER, o engenheiro agrimensor José Carlos Curvelo, a utilização do drone tem como objetivo complementar e melhorar o trabalho de campo. ‘‘É uma melhoria dentro da topografia por trazer uma visão panorâmica, viabiliza o melhoramento do trabalho de campo e dá uma visão melhor para quem vai fazer os projetos’’, considera o engenheiro.
Ele explica ainda que o drone é utilizado em conjunto com a topografia. “Ele não está substituindo o levantamento topográfico, que no DER é feito com auxílio de GPS de alta precisão com resultados em milímetros, tanto na qualimetria quanto na altimetria. Trabalhamos ainda com estação total’’.
Com imagens 3D, mapa de calor e nuvens de pontos, o drone dá base para a eficiência de trabalhos arquitetônicos.
‘‘Facilita a visualização e projeção da obra arquitetônica na área. Muitas vezes o projetista não tem acesso à área, mas tem acesso a essas imagens que auxiliam na elaboração de projetos’’, conta. Uma aplicação recente do equipamento foi o levantamento feito em torno da igrejinha de Santo Antônio, indicando o local mais adequado para implantar uma locomotiva.
O chefe do Núcleo de Topografia e Laboratório do DER, José Carlos Curvelo e o operador de drone, David Rodrigues
O drone possibilita que operador defina o plano de voo da área de interesse de acordo com a necessidade do projeto. ‘‘É feito o plano de voo, reconhecimento da área, delimitamos a altura do voo e são feitas as fotos com as coordenadas dadas pelo trabalho topográfico’’, afirma o operador de drone, David Rodrigues.
Essas coordenadas são os pontos rastreados durante o levantamento topográfico como os que necessitam de uma maior precisão de imagens. Para David, o drone traz o diferencial de ultrapassar obstáculos físicos e alcançar uma visão ampla da área.
Este ano, segundo o engenheiro, o setor aliou o levantamento topográfico, uso do drone e, ainda, a análise de solo em um trabalho conjunto e otimizado para oferecer as melhores condições de executar projetos de obras públicas.
O drone é usado não só no setor topografia, como também o ambiental e de projetos, outro drone auxilia no setor de usinas, em uma ação inédita de modernização tecnológica dos serviços públicos. O investimento é em torno de R$ 18 mil, com recurso próprio do governo.
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