Deus não é cabo eleitoral
Se os aspirantes ao cargo máximo da República não têm ideias, então, não fiquem cometendo blasfêmia, porque os eleitores conscientes estão de olho, não é de hoje
Lula e Jair Bolsonaro, candidatos à presidência da República, deram de usar o nome de Deus em suas aparições públicas e nos programas de propaganda eleitoral, na tentativa de ludibriar os eleitores desavisados e, com isso, passarem uma imagem de cristão. No dia 12 de outubro, Bolsonaro esteve na cidade de Aparecida, interior paulista, onde participou da celebração à padroeira do Brasil. No último dia 09, sexta-feira, o ex-presidente Lula recebeu a benção de lideranças evangélicas em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Bolsonaro e Lula fazem questão de aparecerem orando em voz alta para impressionar católicos e evangélicos.
No fundo, são verdadeiros artistas, nada devendo aos atores de novela, porém, como não se deve tomar o santo nome do Senhor em vão, certamente, serão castigados, porque Deus não permite que fariseus usem seu sagrado nome para lograrem objetivos eleitoreiros e mesquinhos. Garanto que só procuram as Igrejas às vésperas e durante as eleições para mostrarem o lado devoto e abnegados de cristãos temente a Deus. Isso é verdadeira heresia. É muita cara de pau. E o pior é que ainda tem pregador que embarca na canoa furada dessa gente. Alguns, inclusive, tem o atrevimento de transformar o púlpito, um lugar sagrado, destinado à pregação da palavra de Deus, em palco eleitoral. A esses, recomendo que leiam, atentamente, 1 Tessalonicenses 2:3-7, que diz: “Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência; mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações, pois, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha; e não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados; antes fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos”.
Esses boquirrotos não perdem por esperar. Logo o relho lhes correrá nos lombos sem piedade para aprenderem a respeitar o nome de Deus e jamais usá-lo como cabo eleitoral. Se os aspirantes ao cargo máximo da República não têm ideias, então, não fiquem cometendo blasfêmia, porque os eleitores conscientes estão de olho, não é de hoje, naquele tipo de candidato que tenta conquistar votos, em nome de Deus que, do alto de Sua onipotência, os julgará soberanamente. Aprendam uma coisa: Deus não é cabo eleitoral de ninguém.
Resenha Política, por Robson Oliveira
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