Drogas e aborto facilitados? protestos contra a resolução ideológica que muda toda a estrutura da saúde pública
Ou seja, a intenção, segundo os parlamentares rondonienses (praticamente todos, tanto na Câmara como no Senado são contrários a essa excrescência) é, ao invés de serem debatidas no Congresso, que tais decisões sejam impostas, sem qualquer discussão parlamentar
O governo Lula, através de uma simples Resolução do Ministério da Saúde, está tentando impor ao país medidas que vão facilitar a liberalização das drogas (já tem o aval do STF); facilitação do aborto e sexualização das crianças, entre outras anomalias, tudo camuflado em textos com sentido diferente do que se imagina, ao ler. Os protestos contra isso já estão vindo do Parlamento. Da bancada evangélica e de parte da bancada católica. Entre os rondonienses da Câmara Federal, por exemplo, a repulsa tem sido pesada. O deputado Fernando Máximo, por exemplo, tem feito discursos na tribuna e divulgado vários vídeos, protestando com veemência contra a liberação da maconha, informando dados assustadores do que está acontecendo, em regiões onde essa droga foi liberada. Já contra o aborto, as vozes mais pesadas têm vindo de Cristiane Lopes e de Lúcio Mosquini. Ambos fazem dura campanha contra a tal Resolução 715, que, segundo denunciam, está sendo usada para aplicar medidas ideológicas da esquerda, disfarçadas num plano plurianual, com decisões de uma Conferência Nacional de Saúde. Ou seja, a intenção, segundo os parlamentares rondonienses (praticamente todos, tanto na Câmara como no Senado são contrários a essa excrescência) é, ao invés de serem debatidas no Congresso, que tais decisões sejam impostas, sem qualquer discussão parlamentar.
Eivado de frases apenas de cunho político-ideológico (“democracia”, “democracia plena” e “Estado Democrático de Direito”), sempre dentro da conotação em que democrático é um só lado, da esquerda, são expressões repetidas dezenas de vezes em diferentes parágrafos. O enorme texto da Resolução tem sim algumas boas ideias e intenções, mas trata de priorizar, por exemplo, o “direito reprodutivo de mulheres, MENINAS e pessoas que podem gestar (que quer dizer formar e sustentar um filho no próprio organismo, tendo por base a Justiça Reprodutiva”. Pergunta-se: alguém mais pode dar à luz (gestar) a não ser pessoas do sexo feminino? Mas não para por aí. É uma sucessão de discursos ideológicos, como se todo o Brasil pensasse do mesmo jeito. Tem coisa pior...Quem quiser ver todo texto, acesse https://conselho.saude.gov.br/resolucoes-cns/3092-resolucao-n-715-de-20-de-julho-de- 2023#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20as%20orienta%C3%A7%C3%B5es%20estrat%C3%A9gicas,pelo%20Conselho%20Nacional%20de%20Sa%C3%BAde.
PRESSÃO CONTRA PRODUTORES RURAIS E GARIMPEIROS SE TORNA CADA VEZ PIOR. É O ABRAÇO NA POLÍTICA EXIGIDA PELAS ONGS
A pressão contra os produtores e garimpeiros não para. Praticamente todos os dias, há uma operação policial no Estado. Praticamente todas as semanas, alguma nova área é ou é ameaçada de embargo ou embargada. Seguidamente, há operações no rio Madeira, com apreensão de balsas e dragas, como ocorreu novamente esta semana, quando elas não são incendiadas. Centenas e centenas de produtores correm o risco de perder tudo, mesmo o pouco que conseguiram durante longos anos de luta. Os produtores de gado, principalmente os pequenos, também correm o mesmo risco, embora, é claro, haja os que, principalmente os donos de rebanhos maiores, que cometem crimes ambientais sim, como os ocorridos em área de preservação em Guajará Mirim. Aqui no Estado, há vozes que se levantam contra tudo isso que está sendo feito contra quem trabalha duro e quer apenas sobreviver. Mas as decisões não passam por aqui. Na Assembleia Legislativa, onde o deputado Alex Redano é um dos que mais têm se movimentado em defesa da produção e dos produtores, há protestos, mas todos eles sem resultado prático, até agora. O poder mudou de mãos e o poder atual obedece novas orientações. O agronegócio é tratado, em várias situações, como danoso e inimigo, embora seja ele o responsável pelos maiores índices de crescimento econômicos do país. A política ambiental atual é a política ditada pelas ONGs internacionais e o capital estrangeiro. Afinal, o Fundo da Amazônia está contando com milhões e milhões de dólares vindos de países ticos. Todos de olho nas nossas riquezas e, claro, não em nossas árvores.
BAGATTOLI VOLTA, FORMANDO COM MARCOS ROGÉRIO A DUPLA DE CONSERVADORES. MAS O PODER, HOJE, ESTÁ COM CONFÚCIO
Voltando aos poucos, mas voltando com tudo. Depois de dez dias internado, o senador Jaime Bagatolli deixou o hospital, onde foi paciente de uma cirurgia cardíaca, para correção de um problema detectado durante exames de rotina. Menos de 72 horas depois de operado, ele recebeu a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem é amigo e fiel escudeiro. Bagattoli tem sido um nome importante no contexto da bancada de Rondônia no Senado Federal, na medida em que defende teses conservadoras, se contrapondo contra uma maioria que está ao lado do atual governo de esquerda. Das três cadeiras rondonienses, ele e Marcos Rogério são os representantes de uma grande maioria do eleitorado (perto de 70 por cento) que votou em peso em Bolsonaro. Hoje, o senador Confúcio Moura, do MDB, embora muito mais poderoso, por ter o aval e a parceria do Planalto, seria uma espécie de representante da minoria dos rondonienses, embora, para eleger-se, tenha conquistado quase 231 mil votos em 2018, quando conquistou um mandato de oito anos. Hoje, a situação é bem diferente e os bolsonaristas e seus seguidores são ampla maioria no Estado. Contudo, é Confúcio quem está bem situado, não só como presidente de uma das mais importantes comissões do Senado, a da Infraestrutura, como, ainda, como quem decide até os nomes que ocuparão os cargos federais em Rondônia.
EXPOVEL RESSUSCITADA: 2 MILHÕES DE REAIS EM NEGÓCIOS E SUCESSO EM TODAS AS FRENTES
A Expovel, mesmo quase uma semana depois de terminada, ainda é assunto que merece destaque. A feira agropecuária de Porto Velho, que retornou mais de uma década depois, foi marcada por grande sucesso de público, de promoções, de rodeios e shows e teve, ainda, mesmo com apenas cinco dias, nada menos do que 2 milhões de reais em negócios fechados. O retorno foi uma iniciativa pessoal do governador Marcos Rocha, cumprindo proposta do seu segundo mandato, de trazer de volta os grandes eventos que eram realizados na Capital, no final dos anos 90 e inicio da primeira década dos anos 2000. O primeiro retorno bem-sucedido foi do Arraial Flor do Maracujá, interrompido por três anos, principalmente por causa da pandemia. Para a volta da Expovel, a pretensão de Rocha teve grandes apoios e aliados, vindos de pticamente todos os setores da sociedade, mas principalmente da Assembleia Legislativa, da Prefeitura da Capital; das principais lideranças empresariais do agronegócio e de tudo o que gira no entorno dele. Houve alguns senões, claro, que precisam ser corrigidos para a próxima edição. A cavalgada, no antes da feira, com exagero de bêbados e atos de vandalismo, é um desses casos. Outro: mesmo com toda a segurança, houve furtos em estandes, principalmente na última noite. O estacionamento a preços ainda acima da realidade local (em torno de 20 reais, no mínimo) é outra situação que precisa ser revista. No geral, contudo, a Expovel foi um grande espetáculo, graças à boa teimosia de Marcos Rocha, que sempre acreditou que exposição na Capital deveria ser ressuscitada. E o foi.
VIOLÊNCIA TENDE A DIMINUIR NO ESTADO: NÚMEROS APONTAM QUEDA DE OCORRÊNCIAS EM VÁRIOS TIPOS DE CRIMES
De um lado, fala-se no aumento da violência em Rondônia e principalmente, em sua Capital. Se formos computar números dos últimos sete anos (de 2016 até agora), houve sim momentos assustadores, com alguns tipos de crimes, como por exemplo o feminicídio, que chegou a ter 23 mortes registradas em sua maior incidência (2022) ou o latrocínio, que é matar para roubar e que teve seu ápice, neste período, em 2016, com 35 casos. E no caso de estupros? Nestes sete anos, o pior momento foi 2019, com o recorde de 419 casos nos anais da polícia. Mas então, com exemplos tão exagerados, no outro lado da moeda, por que o secretário de segurança pública, o coronel Felipe Vital, anda comemorando grandes melhorias na performance do combate aos crimes? A resposta é que, desde que assumiu o comando das equipes policiais do Estado, Vital soma dados oficiais que, comprovadamente, demonstram que, na maioria dos delitos, sejam graves ou leves, os números tiveram queda acentuada. Vamos a alguns exemplos, começando pelos que já foram registrados. O assassinato de mulheres, que teve seu pior momento no ano passado, caíram de 23 casos para sete, em 2023 (de janeiro a junho). Foram 351 ocorrências de estupro em 2022 e 244 neste ano. Os de estupro de vulnerável, que chegaram a 859 ocorrências em 22, agora foram 528. Há muitos outros dados oficiais, alguns ainda muito preocupantes, mas, é claro, todos os números deste ano se referem ao primeiro semestre. No final de 2023, teremos como saber, com segurança, quais os índices finais de queda de cada um dos crimes analisados.
IEDA QUER MOBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE ATUANDO EM RELAÇÃO AO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Mesmo com a queda aqui e ali dos números de violência contra a mulher, Rondônia continua liderando, lamentavelmente, este tipo de violência. Há necessidade de se combater com veemência este tipo de crime que afeta não apenas nosso Estado, mas todo o Brasil. Pelo menos foi este o mote principal de discurso da deputada Ieda Chaves, na Assembleia Legislativa, nesta semana. Ela fez um chamamento público enfático, para que se lute de todas as formas contra todo este pacote eivado de atos violentos e que, com a participação de toda a sociedade, se consiga diminuir os índices de agressões contra as mulheres. Ieda destacou, ainda, a campanha “Agosto Lilás", com todo um mês “dedicado à conscientização e combate às formas de violência contra o sexo feminino”. De acordo com ela, “ao longo do mês, diversas iniciativas foram realizadas, incluindo palestras, debates, campanhas nas redes sociais e ações voltadas para a conscientização nas escolas, empresas e comunidades”. A deputada mais votada na última eleição estadual, reiterou que está comprometida com a causa da mulher, onde destinou uma emenda parlamentar à continuidade da Sala de Humanização na Central de Flagrantes na capital. “Será uma sala humanizada, para atendimento a mulheres vítimas de violência na Central de Flagrantes em Porto Velho. Vai atender nas 24 horas do dia. Esse recurso vai ajudar com transporte, alimentação e ajuda de custo aos psicólogos e assistentes sociais, voluntários na ONG Filhas do Boto e Rede Lilás”.
SIMERO QUER QUE SERVIÇOS DO SUS MELHOREM, PARA ATENDER TODA A POPULAÇÃO DO ESTADO COM QUALIDADE
O objetivo principal é claro: buscar união para ajudar fazer com que a saúde pública funcione em nosso Estado. Foi assim que a presidente do Sindicato Médico de Rondônia, o Simero, a dra. Flávia Lenzi, sintetizou a importância do encontro desta semana, na sede da entidade, com a participação e o defensor público Sérgio Muniz Neves. A reunião tratou, de forma muito especial, sobre o atendimentos do SUS em Rondônia. “O problema é muito complexo. discutimos várias questões que estão relacionadas a falta de atendimento. Porém, sublinhou Flávia Lenzi, “cada um tem que fazer a sua parte e eu vejo isso aqui, esse diálogo, como um embrião de uma coisa que pode dar muito certo”. Participaram pelo Simero, além da sua presidente, o secretário-geral, Elessandro Dutra Ferreira e o tesoureiro, Francisco Novaes. Também estiveram presentes pelo Cremero, Ellen Santiago (presidente) e Lucas Levi Sobral (1º vice-presidente). A presidente da entidade sindical dos médicos disse ainda que “nós podemos tentar dar a nossa contribuição, para fazer com que todo cidadão de Rondônia possa ter acesso a uma saúde de qualidade, sem esperar por tanto tempo em tantas filas”. Um grupo de trabalho foi criado para debater e dar sequência nos temas conversados durante o encontro.
UMA CONTA DE LUZ COM ECONOMIA: ENERGISA DÁ DEZ SUGESTÕES PARA DIMINUIR O CONSUMO NESTES TEMPOS DE MUITO CALOR
Nestes meses de estiagem, de muito calor, é comum que aparelhos de ar-condicionado e ventiladores fiquem ligados por longos períodos, além de geladeiras e refrigeradores, que passam a operar na potência máxima. Por isso, as pessoas devem ficar atentas para que o consumo de energia não aumente, se comparado a outras épocas do ano. Para economizar, é importante o consumidor estar atento a medidas que o ajudem a ter uma conta menor, de consumo de energia. A Energisa dá algumas orientações. Confira as dicas.1-Para gastar menos, evite o uso da temperatura mínima do ar-condicionado (17º graus). O ideal é uma temperatura de 23º graus; 2 - Emendas em excesso ou instalações inadequadas podem gerar sobrecarga e aumentar o consumo, além do perigo; 3 - Invista nos espelhos em casa e no trabalho, assim como cores claras nas paredes, ideais para refletirem a luz natural; 4 - Desligue os aparelhos eletrônicos ao invés de deixá-los em stand by. A economia com isso passa de 12 por cento; 5 - É ideal evitar colocar o chuveiro na potência máxima. Utilize o modo verão e reduza em até 30% o consumo; 6 - Posicione a geladeira em um local ventilado, longe do fogão. Sempre que possível, mantenha-a limpa; 7 - Jamais deixe os celulares carregando durante a noite enquanto você dorme. Isso aumenta o consumo; 8 - Plantas ajudam a refrescar o ambiente, realizando a troca constante do gás carbônico pelo oxigênio. Invista nisso; 9 - Dê sempre preferência às lâmpadas LED. Elas consomem até 80% menos que as lâmpadas convencionais e, 10 - Sempre que possível, monitore o seu talão de consumo, identificando os meses em que o gasto é maior.
PERGUNTINHA
Quem chega aos 70 anos hoje, no Brasil, deve comemorar a longevidade ou temer pelo futuro não seu, mas dos seus, com tudo o que está acontecendo no nosso país?
Sancionada lei que garante auxílio de R$ 1 mil a catadores da Vila Princesa
Ao todo, 190 famílias estão cadastradas para receberem o benefício
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