Durante funeral de policial militar, dupla acusada de assaltos e assassinato acaba presa

Um dos presos participou do roubo de caminhonetes em condomínio de luxo

Folha do Sul
Publicada em 05 de dezembro de 2020 às 14:51
Durante funeral de policial militar, dupla acusada de assaltos e assassinato acaba presa

Na tarde de sexta-feira, 04, uma guarnição do Patrulhamento Tático Móvel da Polícia Militar (PATAMO), realizou a prisão de dois indivíduos que cumpriam pena em liberdade condicional e que já possuem passagens por homicídio e assalto a mão armada, após ambos serem flagrados com drogas na avenida Marechal Rondon, no Bairro 5º BEC.
 
De acordo com o registro do caso, a guarnição realizava apoio ao comboio que acompanhava a marcha fúnebre de um militar que faleceu ontem, após um acidente doméstico, quando deu ordem de parada ao motorista de uma caminhonete Hilux com placas do Espírito Santo.
 
Diante do nervosismo do motorista, de iniciais M. A. B., já conhecido no meio policial pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas, os militares decidiram realizar uma revista pessoal nele e no carona, identificado  pelas iniciais Y. O. S., que fazia uso de tornozeleira eletrônica, cumprindo pena por um assalto a mão armada ocorrido em um condomínio de luxo de Vilhena, quando foram levadas duas caminhonetes, que seriam transportadas para a Bolívia.
 
Em revista pessoal aos suspeitos, foi encontrado no bolso da calça de Y. uma porção de cocaína e o valor de R$ 40,00. Já dentro da cueca de M. junto à genitália, os militares localizaram dois invólucros de maconha.
 
Porém, foi em buscas no interior do veículo, que os policiais encontraram algo que chamou muito a atenção.
 
Em posse dos suspeitos estavam cheques e notas promissórias de valores altíssimos pertences a uma empresa de transporte escolar, uma loja de decoração de interiores de alto padrão, de um ex-presidente do sindicato do trabalhadores rurais de Vilhena e Chupinguaia que responde por formação de quadrilha, posse ilegal de arma de fogo e invasão de terras, dentre outros crimes.
 
Um dos contratos de compra e venda de terreno que estava em posse de M. e Y., possui o valor de R$ 1,2 milhão.
 
Como já era de conhecimento dos militares que empresários costumam contratar os trabalhos de M. para efetuar cobranças de altos valores, em que ele fica com uma porcentagem da quantia  recebida, ambos foram apresentados na delegacia juntamente com toda a documentação para serem tomadas as devidas providências.

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