EcoPVH falha na coleta de lixo e moradores denunciam descaso
Apesar do cenário de descaso, a EcoPVH lançou um cronograma de coleta domiciliar que, na prática, não vem sendo cumprido
Cronograma divulgado não é cumprido e lixo se acumula em bairros de Porto Velho
A empresa EcoPVH, contratada emergencialmente pela Prefeitura de Porto Velho para realizar a coleta de lixo, vem sendo alvo de duras críticas da população. Desde que assumiu o serviço no lugar da Marquise, as redes sociais têm sido inundadas por denúncias de acúmulo de lixo em praticamente todos os bairros da capital. Moradores relatam que a coleta não segue o cronograma anunciado pela empresa, contrariando o comunicado - em forma de propaganda - divulgado em veículos de comunicação para tentar convencer os moradores de que tudo está dentro da normalidade.
Apesar do cenário de descaso, a EcoPVH lançou um cronograma de coleta domiciliar que, na prática, não vem sendo cumprido. Segundo a divulgação, os serviços seguiriam um roteiro fixo por bairros, com dias e turnos definidos para garantir “organização e eficiência”. No entanto, as imagens e vídeos compartilhados pela população revelam uma realidade oposta — ruas tomadas por sacos de lixo e resíduos espalhados, inclusive em áreas centrais da cidade.
Publicidade tenta mascarar falhas operacionais
A empresa está firmando contratos de publicidade com a maioria dos veículos de comunicação locais, buscando reforçar uma imagem de eficiência e compromisso com o meio ambiente. No entanto, enquanto nota divulgada na imprensa destaca o “cumprimento integral do contrato”, o que se vê é negligência e falta de controle operacional. A tentativa de construir uma narrativa positiva contrasta com a indignação da população, que convive diariamente com o mau cheiro, a proliferação de insetos e o risco sanitário.
Prefeitura promete responsabilização
A Prefeitura de Porto Velho divulgou nota informando que irá responsabilizar a empresa pelas falhas. Segundo o comunicado oficial, o Município exigiu correções imediatas e reafirmou que o contrato emergencial com o consórcio EcoPVH continua válido por decisão judicial do Tribunal de Justiça de Rondônia. A administração também garantiu que notificará a empresa por descumprimento das obrigações previstas.
Necessidade de fiscalização urgente
A situação escancara a necessidade de intervenção dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), o Ministério Público, a Câmara de Vereadores e a própria Prefeitura. É essencial que as instituições fiscalizem o cumprimento do contrato e exijam transparência no uso dos recursos públicos destinados à limpeza urbana. O cidadão porto-velhense, que paga seus impostos, não pode continuar convivendo com montanhas de lixo e divulgação enganosa.
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