Eleições municipais: a fase das alianças e dos acordos
A campanha eleitoral para a prefeitura e Câmara Municipal de Porto Velho se desenvolve, com as cúpulas partidárias costurando alianças e acordos políticos
A campanha eleitoral para a prefeitura e Câmara Municipal de Porto Velho se desenvolve, com as cúpulas partidárias costurando alianças e acordos políticos. É claro que o quadro está longe de se definir. As possíveis pré-candidaturas ainda engatinham. Os números apresentados por algumas pesquisas de opinião são insatisfatórios. O pré-candidato de hoje pode nem chegar à convenção, ou acabar como vice. Há exemplos de candidatos que, no primeiro momento, desfrutavam de vantagens extraordinárias sobre seus oponentes e acabaram perdendo a eleição. Em Porto Velho, muitos não acreditavam na vitória de Hildon Chaves, um mero desconhecido, que acabou batendo pesos pesados com Mauro Nazif e Leo Moraes.
Mas, cada eleição tem suas peculiaridades. Hoje, para muitos, o deputado federal Léo Moraes é a bola da vez. Nos bastidores, sua vitória são favas contadas. Ele é o preferido nas sondagens eleitorais. É o homem a ser batido. Uma tarefa para poucos. É possível que ocorra o naturalmente esperando, ou seja, que ganhe a eleição aquele que desde cedo apareça na dianteira, dependo das circunstâncias, pois, como se sabe, cada eleição é uma eleição.
Por enquanto, ainda estamos no campo das indefinições. Até as convenções, tudo estará no seu devido lugar. Espera-se! Quem anda mesmo calado é o prefeito Hildon Chaves. Não arregaçou as mangas e existem indicações de que talvez nem venha a disputar a reeleição, conquanto aliados do tucano vejam nisso elevada dose de exagero de seus adversários, justificando que o prefeito tem chances efetivas para chegar ao seu turno com qualquer um dos eventuais candidatos.
Muitos acreditam que a renovação para a Câmara Municipal deverá chegar aos oitenta por cento ou mais. E não é preciso nenhuma pesquisa de opinião para atestar essa assertiva. Cansado de ser testemunha da mesmice que tem caracterizado a postura de certos políticos diante das agruras sociais, o eleitor vai apostar na mudança, preservando uns poucos. Alguns nomes já estão na boca do povo. É preciso, portanto, redobrar as atenções, ter muito cuidado, desconfiar de quem, para crescer, recorre a eventuais deslizes do adversário, quando, na verdade, melhoria seria que mostrasse seus planos e projetos, caso seja eleito.
É cedo, portanto, para se falar em vitória desse ou derrota daquele possível candidato. Léo Moraes é forte postulante, sim; Vinicius Miguel é estimado e visto com carinho por importantes segmentos da população, evidente; Mauro Nazif tem forte presença na capital, não se tem dúvida; dr Hildon Chaves não está politicamente morto, é o que pensam seus aliados. Então, vamos esperar o abrir das urnas eletrônicas.
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