Atendimento de pacientes com eletrocardiograma começa a acontecer na Atenção Básica de Vilhena

Os atendimentos por eletrocardiograma na rede de Atenção Básica já são realidade em Vilhena. Dando continuidade ao fortalecimento dos postinhos, a Prefeitura de Vilhena realizou recentemente a entrega de aparelhos para realizar os exames, que já começaram a ser feitos no posto do Setor Industrial. O objetivo é desafogar o Hospital Regional de Vilhena (HRV) que chega a realizar quase 1.000 eletrocardiogramas por mês.

“Nossa missão é fazer do Hospital Regional um local que os servidores consigam atender bem as pessoas. Para isso, temos que diminuir a quantidade de pessoas que são atendidas lá e distribuí-las entre os postos de saúde. Um passo para que isso aconteça é equipar as unidades básicas, com recursos humanos e tecnológicos. Esses aparelhos vão ajudar muito nesse sentido”, explica o prefeito Eduardo Japonês.

No HRV são feitos, em média, 30 exames do tipo por dia. De acordo com a coordenadora da Atenção Básica, Ana Carla Andreola, o investimento é vital para melhorar os atendimentos nos postinhos. “O eletro ajuda muito muito. Estamos fazendo atualmente apenas no postinho do Industrial, pois ainda faremos treinamento das equipes nos demais postos. A capacitação será interna mesmo, com uma servidora que está de férias. Logo, logo todos poderão realizar os procedimentos”, revela Ana.

A coordenadora do postinho do setor Industrial, Maria Tavares, a iniciativa representou avanço importante na unidade, que já está realizando mais de 50 exames por mês. “Os técnicos em enfermagem e os enfermeiros agora podem atender os pacientes que têm pedidos dos médicos aqui mesmo no postinho. Ele realiza a consulta, faz o exame e já volta para atendimento com o médico. Tudo aqui, sem precisar se deslocar até o Hospital Regional. Facilita o processo, economiza tempo, dá mais comodidade ao paciente e desafoga o Regional que já tem uma grande demanda”, conta a coordenadora.

O diretor do HRV, Faiçal Akkari, agradece ao prefeito pela iniciativa. “É algo muito bom para nós. Temos uma estrutura antiga no Regional e sobrecarregada, pois atendemos pacientes de todo o Cone Sul e norte do Mato Grosso. Assim, quanto mais forte for a Atenção Básica, mais o Hospital poderá se concentrar nos casos de urgência e emergência”, completa.