Em Alagoas, tenente-coronel é ameaçada e tem dados pessoais vazados por liderar campanha #AssédioNoQuartel
De acordo com a militar, o vazamento dos dados não deve ter relação com os casos que ela denunciou no lançamento da campanha
A tenente-coronel Camila Paiva, do Corpo de Bombeiros de Alagoas, teve seus dados pessoais vazados em grupos que pretendiam usá-los como ameaça. Ela foi líder do movimento #AssédioNoQuartel, contra machismo nas corporações. "No domingo, eu recebi a primeira mensagem de ameaça, só que não dei importância. Achei que era besteira, que não ia dar em nada. Dei os prints e bloqueei", disse ela ao blog Universa, no portal Uol.
"Só que na segunda-feira uma bombeira do Acre me disse que uma pessoa que conhecemos [que é acostumada a sofrer ataques] viu em um grupo usado para planejar ataques de ódio fotos e as minhas informações pessoais. Havia tudo meu lá", acrescentou.
A militar informou que procurou a polícia e fez um boletim de ocorrência. Camila recolheu todo o material, com prints das mensagens e seus dados pessoais, para levá-los até a Delegacia de Crimes Cibernéticos em Maceió. "Mesmo eu sendo militar, não tiveram o mínimo receio de me ameaçarem. Essa situação serve para ver como hoje você coloca até a vida em risco por combater esse tipo de machismo", relata.
De acordo com a militar, o vazamento dos dados não deve ter relação com os casos que ela denunciou no lançamento da campanha.
"Não acho que essas ameaças sejam motivadas pela denúncia ao PM que fiz, porque nesse grupo fica claro o ódio por feministas, LGBTs e militantes. Então o ódio é pelo fato de eu ter criado a campanha que está ganhando força. Eles me chamam de vagabunda porque posto foto de biquíni. Eu estou defendendo a minha liberdade e a de todas de fazer o que quiser nas suas vidas privadas", disse.
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