Em entrevista exclusiva ao Folha do Sul, secretário de Educação diz que não haverá reprovação de alunos este ano em Rondônia

Assunto gerava dúvida entre estudantes, pais e professores

Leir Freitas/Folha do Sul
Publicada em 22 de outubro de 2020 às 23:27
Em entrevista exclusiva ao Folha do Sul, secretário de Educação diz que não haverá reprovação de alunos este ano em Rondônia

Em entrevista exclusiva concedida na amanhã desta quinta-feira, 22, para a reportagem do FOLHA DO SUL ONLINE o secretário de Estado de Educação de Rondônia, professor Suamy Vivecananda Lacerda de Abreu foi preciso ao afirmar que no ano letivo de 2020 não haverá reprovação de alunos.
 
Procurado pela reportagem do site para sanar a dúvida, não apenas de pais e alunos, mas também de muitos educadores, o secretário afirmou que neste ano letivo, desde o início da crise sanitária, tem atuado no modelo híbrido formado pelas modalidades on line (aulas virtuais), off line (conteúdo através da plataforma digital) e impresso (atividades retiradas na secretaria escolar), com a finalidade apenas de progressão para o ano letivo de 2021.
 
“O MEC não incentiva a reprovação neste ano de 2020, nós vamos levar os alunos para o ano de 2021 e vamos lá fazer o nivelamento”, afirmou Suamy.
 
Ainda segundo o titular da Seduc, independente do número de atividades desenvolvidas pelos alunos ou seu desempenho de aprendizagem, não haverá um critério avaliativo que possa levá-lo a ser reprovado.
 
“Nosso currículo não é por fragmentos, ele é um currículo integrado, portanto se o aluno está dentro de uma etapa, se ele perseverar até o fim, se ele se submeter, ele não será reprovado”, afirmou o secretário.
 
Porém, Suamy enfatizou que mesmo com a supressão das faltas, que também constitui critério de reprovação segundo a Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB), será mantido  o critério evasão, pelo qual o aluno que se omitir de todas as responsabilidades com relação às aulas online, offline, impressa, recuperação e exame final e os pais não prestarem conta junto as gestões escolares, este será considerado evadido e não  progredirá de série.
 
Mas, ao ser questionado sobre o mínimo de participação por parte do aluno junto às atividades escolares, para que seja considerada sua evasão, Suamy afirmou não haver esse critério.

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