Em Rondônia 40% das famílias ainda resistem à doação de órgãos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes
Em Rondônia de 2014 até maio deste ano, cerca de 450 pacientes voltaram a enxergar após receberem de um doador uma córnea, por meio de transplante realizado em Porto Velho. Já o transplante de rins deu vida nova a mais de 80 pessoas, que voltaram a viver com mais saúde.
Atualmente, existem cerca de 170 pacientes esperando por um transplante de córnea e 103 por um de rim
Em Rondônia, de 2014 até maio deste ano, cerca de 450 pacientes voltaram a enxergar após receberem de um doador uma córnea, por meio de transplante realizado em Porto Velho. Já o transplante de rins deu vida nova a mais de 80 pessoas, que voltaram a viver com mais saúde.
O índice de recusa familiar à doação de órgãos vem diminuindo no Estado que, atualmente, registra a média nacional de 40% de rejeição. “Em 2018 a média esteve em torno de 59%, mas já tivemos mais de 70% de recusa”, disse a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Edcléia Gonçalves.
Edcléia Gonçalves: “Já tivemos mais de 70% de recusa”
“O transplante é uma política pública que depende de participação social de forma diferenciada, pois só há transplante se o elemento doador existir, portanto é fundamental que nossa sociedade seja doadora, e avise seus familiares do seu desejo em salvar vidas”, destacou a coordenadora.
As campanhas de conscientização das famílias para aumentar o número de doadores e diminuir a fila de espera são importantes. Atualmente, existem cerca de 170 pacientes esperando por um transplante de córnea e 103 por um de rim, e em média 800 pessoas fazem tratamento de hemodiálise, o que significa que podem entrar para a fila de transplante.
De acordo com Edcléia Gonçalves, mesmo com a redução, os trabalhos – as campanhas para enfatizar importância de ser um doador – devem continuar para que esse número diminua ainda mais. “Hoje são registradas muito mais mortes encefálicas que famílias, de possíveis doadores, entrevistadas. Para isso, a equipe está sendo orientada a melhorar a notificação ao serviço, e reduzir ainda mais essa recusa familiar. Isso mostra melhor envolvimento social e, sobretudo, o esforço que a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) tem feito para a formação profissional, tanto nos serviços de doações quanto no serviço de transplante”, enfatizou a coordenadora.
Gráfico
A Central Estadual de Transplantes funciona no Hospital de Base Ary Pinheiro e conta com uma equipe chamada de Organização para Procura de Órgãos (OPO) e a Comissão Intra Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), são profissionais que realizam a busca ativa de doadores de órgãos na Capital e no interior do Estado. As cirurgias de captação são realizadas no próprio Hospital de Base e os doadores são viabilizados nas cidades de Porto Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
Apenas o Hospital de Base é credenciado para realizar transplante renal, e só existe uma equipe de transplante renal no Estado e duas de transplante de córnea, sendo uma do SUS e uma na rede privada.
DOAR ÓRGÃOS SALVA VIDAS
Para ser um doador de órgãos e tecidos não é necessário deixar por escrito. Basta avisar sua família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. A doação só acontece após a autorização familiar documentada. Quando a pessoa não avisa, a família fica em dúvida.
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