Em Rondônia, Funai apoia escoamento da produção de castanha da etnia Tupari
A iniciativa deverá beneficiar uma população indígena de aproximadamente 1,1 mil moradores da Terra Indígena Rio Branco, que têm na produção de castanha a sua principal fonte de geração de renda
Foto: Divulgação/Funai
AFundação Nacional do Índio (Funai), por meio de sua unidade descentralizada em Ji-Paraná (RO), se reuniu com lideranças indígenas da etnia Tupari a fim de apresentar a autorização da Funai para a manutenção de uma estrada na Terra Indígena Rio Branco, o que vai beneficiar o escoamento da produção de castanha da comunidade indígena, cuja coleta tem início no mês de novembro.
Na reunião, realizada na Aldeia Canaã no dia 22 de setembro, o coordenador regional da Funai em Ji-Paraná, Claudionor Serafim, apresentou às lideranças indígenas locais a autorização emitida pela fundação. A limpeza do trecho de 35 quilômetros da via de acesso à Aldeia Trindade será realizada pela Prefeitura de São Miguel do Guaporé (RO), sem custos para Funai
A iniciativa deverá beneficiar uma população indígena de aproximadamente 1,1 mil moradores da Terra Indígena Rio Branco, que têm na produção de castanha a sua principal fonte de geração de renda com a comercialização da safra para as cidades de Alta Floresta do Oeste, Cacoal, Ji-Paraná, Rolim de Moura e São Miguel do Guaporé.
Claudionor Serafim afirma que o apoio institucional da Funai contribui para que as aldeias da etnia Tupari consolidem a sua autonomia com base em uma atividade produtiva de etnodesenvolvimento. “A manutenção da estrada é sumamente importante para as comunidades indígenas devido a necessidade de escoar os seus produtos. Principalmente a castanha, que precisa ser vendida nas cidades, gerando assim renda para que eles possam sustentar suas famílias”, disse Serafim.
CR Ji-Paraná
Criada em 2007, a unidade é responsável por coordenar e monitorar a implementação de ações de proteção e promoção dos direitos de populações indígenas nos estados de Rondônia e Mato Grosso. A Coordenação Regional de Ji-Paraná está localizada no município de Ji-Paraná (RO) e atua junto comunidades indígenas das etnias Arara, Gavião, Uru Eu Wau Wau, Amondawa, Oroin, Tupari, Canoé, Aruá, Kampé, Arikapú, Sakirabiar, Makurap, Jabuti, Karitiana, Karipuna e Zoró.
A área de atuação da CR Ji-Paraná abrange os municípios de Ji-Paraná (RO), Ariquemes (RO), Jaru (RO), Mirante da Serra (RO), Jorge Teixeira (RO), Campo Novo (RO), Monte Negro (RO), Seringueiras (RO), Alvorada do Oeste (RO), Alta Floresta do Oeste (RO), São Miguel do Guaporé (RO), São Francisco do Guaporé (RO), Porto Velho (RO), Nova Mamoré (RO) e Rondolândia (MT), onde vivem aproximadamente 4,9 mil indígenas.
Etnodesenvolvimento
Dentro das atividades produtivas sustentáveis, a etnia Cinta Larga também ganha destaque na produção de castanha em Terras Indígenas do estado. A coleta do produto nos castanhais nativos gera emprego para cerca de 280 famílias indígenas que garantem sua renda com a comercialização do produto para os estados de São Paulo, Santa Catarina e Goiás, além de Rondônia. Para realizar a coleta da castanha, os indígenas Cinta Larga contam com o apoio da Funai para a aquisição de ferramentas, transporte da produção e instalação de maquinário para o beneficiamento do produto.
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