Goiânia (GO), 15 de abril de 2021 -  A busca pela redução de gastos com energia elétrica tem sido uma realidade para pequenos empresários e comerciantes brasileiros. Na tentativa de diminuir despesas e equilibrar as contas, eles têm buscado na energia solar uma alternativa. Com a tramitação no Congresso Nacional do Projeto de Lei 5829/2019, que amplia o acesso à energia solar no Brasil, a expectativa é de que, com a aprovação da matéria, a luz solar chegue a milhares de casas e comércios de todo o País, gerando novos empregos e renda e também economia.

O comerciante Ocacir de Castro, de Aparecida de Goiânia (GO), conta que optou pela substituição da energia elétrica pela solar há um ano e dois meses tanto no seu comércio quanto em sua residência. “Minha ideia sempre foi a de economizar. Tenho um gasto alto com a conta de luz convencional e cheguei a conclusão de que era preciso buscar uma alternativa. Foi então que decidi pela energia solar, instalada no meu comércio e em minha residência. Para se ter ideia, mesmo com o financiamento, sai mais barato do que a conta da Enel (concessionária de energia em Goiás)”, afirma, acrescentando que o retorno será a médio prazo.

O presidente do Movimento Solar Livre (MSL), Hewerton Martins, reforça que, além da questão ambiental e da redução de despesa, o amplo acesso à energia solar contribuirá com a retomada da economia diante de um cenário de alta no desemprego em razão da pandemia de Covid-19. “Temos vários benefícios. A energia solar é positiva tanto pelo seu bom impacto no meio ambiente quanto por esta contribuição econômica importante, que é a geração de emprego e renda neste momento difícil que enfrentamos”, destaca Hewerton.

O PL 5829/2019 pode entrar na pauta na Câmara dos Deputados, onde tramita, a qualquer momento. Ele foi relatado por Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e recebeu importantes emendas dos deputados federais Evandro Roman (PSD-PR) e Rodrigo Agostinho (PSB-SP) para contribuições de desenvolvimento da energia solar no Brasil. Após aprovação, seguirá para o Senado da República.

Sobre o Movimento Solar Livre

O Movimento Solar Livre (MSL) teve início em 7 de novembro de 2019, data que marcou sua primeira mobilização em Brasília, e que o tornou conhecido como Capacetes Amarelos. Apartidário, é composto por empreendedores, trabalhadores e consumidores a favor do uso livre da energia solar no modelo de geração distribuída. O MSL luta pela democratização da energia limpa e renovável e pelo livre acesso à energia solar. www.movimentosolarlivre.com.br.