Nem tudo são apenas más notícias, aquelas que parte significativa da grande mídia empurra goela abaixo do brasileiro, travestindo-as de informações jornalísticas, para impor inverdades ou meia-verdades. Recém saída da terrível pandemia, a economia começa a dar sinais de recuperação. Lenta, gradual, mas aparentemente firme. Um dos mais importantes sintomas é a recuperação do emprego. Há poucos anos, o Brasil tinha 14 milhões de desempregados. Depois da violenta pandemia, esse número caiu significativamente. O total de desempregados, comparando-se com 2015, está menor em 4 milhões de pessoas. Hoje temos cerca de 10 milhões sem trabalho. E agora, segundo o Caged (Cadastro Nacional de Emprego e Desemprego), neste ano, os números estão bastante positivos, embora, é claro, longe ainda de representar um salto significativo, para dar postos de trabalho a tantos milhões de brasileiros que os perderam ou nunca os conseguiram. Só no primeiro semestre deste ano, os números apontam para a criação de 1 milhão e 300 vagas a mais de admitidos do que demitidos, em todo o país. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, José Carlos Oliveira, a meta é que cheguemos em 31 de dezembro com pelo menos 1 milhão e meio a menos de desempregados, em relação ao início do ano, quando tínhamos ainda perto de 11 milhões e meio de pessoas nesta condição. Caso isso seja conquistado, o Brasil terá, no final deste ano, acima de 4 milhões a menos de desempregados em relação há sete anos e 3 milhões a menos, desde quando o presidente Bolsonaro assumiu o governo, em 2019.

E em Rondônia? Por aqui, as notícias, neste contexto, também são boas. Números do IBGE mostram que, no nosso Estado, o índice de desemprego é o menor da região norte. Menos de 7 por cento. Só no primeiro trimestre deste 2022, o número de rondonienses sem trabalho caiu em nada menos que 35 por cento, um percentual altamente positivo, quando recém a economia volta a melhorar, depois de mais de dois anos de uma pandemia que causou graves danos em todos os setores. Tínhamos, antes da pesquisa, 96 mil desempregados e este número, em pouco mais de 90 dias, de janeiro a março, caiu para 62 mil. E continua caindo.  Somos hoje o quinto Estado brasileiro com menor número de pessoas sem ocupação. Neste contexto, é importante destacar uma importante ação do governo rondoniense. Trata-se do Programa Geração Emprego, que vem ajudando na busca por oportunidades de trabalho, encurtando as distâncias entre empregadores e trabalhadores, mas, além disso, oferecendo também qualificação, para melhorar a absorção da mão de obra. O programa Geração Emprego alavancou as taxas de empregabilidade dentro do Estado. Por isso, conforme números do Caged, nos últimos seis meses, foram gerados 13.526 empregos, contra 11.025 desligamentos, o que representou 2.501 postos de trabalho como saldo positivo. Para o restante do ano, a expectativa continua sendo otimista. Rondônia tende a gerar ainda mais empregos, por seu crescimento diferenciado, bem acima dos índices nacionais.

PSDB E CIDADANIA, DEPOIS DE CONFUSÃO E DISCUSSÕES, TAMBÉM ADEREM À PROPOSTA DE REELEIÇÃO DE MARCOS ROCHA

Não foi moleza! Aliás, como já era esperado. A convenção do PSDB desta sexta-feira (junto com o Cidadania, partido federado em nível nacional) teve tensão, bate-boca, vozes altas, mas, no final, valeu a decisão da maioria e, bem depois da convenção concluída, a ata resumiu: os dois partidos vão mesmo apoiar a reeleição de Marcos Rocha. Era esse, aliás, o claro desejo do prefeito Hildon Chaves, a maior liderança que ainda restou no ninho tucano. Hildon não foi à convenção, mas seu grupo político deixou claro que, caso não houvesse consenso, no voto a ala que queria ficar ao lado de Rocha, venceria com facilidade. Havia sim, lideranças que exigiam que o partido não oficializasse apoio a nenhum dos candidatos majoritários e liberasse seus membros para seguirem o caminho que cada um achasse melhor. Um dos porta-vozes desta ala tucana, foi o ex-prefeito e um dos fortes candidatos do PSDB à Assembleia Legislativa, Carlinhos Camurça. Havia ainda a possibilidade de outra divergência: outro ex-prefeito, José Guedes, poderia ainda tentar sair como o indicado do partido ao Governo. Ele também não foi à convenção e a tendência é que seja candidato à Câmara Federal. O partido também decidiu apoiar o nome de sua ex-presidente regional, agora no Republicanos, Mariana Carvalho, na disputa pelo Senado, além de indicar o empresário João Gonçalves, para um dos suplentes de Mariana. O outro será o empresário e médico Aparício Carvalho. Com a decisão dos tucanos e do Cidadania, Marcos Rocha já tem apoio oficial do seu partido, claro, o União Brasil; do PSC, do MDB e de mais estas duas siglas, todos já com decisões oficiais tomadas em convenção.

QUASE UMA DÉCADA E MEIA DEPOIS, IBAMA DÁ AVAL PARA CONCLUSÃO DO ASFALTAMENTO DE TODA A BR 319

Desta última vez, foram 13 anos de enrolação, má vontade, ações judiciais sem fim contra as obras. Ou seja, há bem mais de uma década, só mimimi e tentativas vindas de órgãos oficiais, pressionados por ambientalistas e ONGs nacionais e internacionais, para que o projeto de asfaltamento de todos os perto de 900 quilômetros da BR 319 jamais saísse do papel. O Ibama exigiu, re-exigiu, exigiu de novo uma série de estudos sobre o famigerado impacto ambiental, porque o asfaltamento da rodovia poderia causar danos à floresta. Vários estudos foram feitos, todos considerados incompletos. Agora, com a promessa do presidente Bolsonaro de que o asfaltamento sairia, as coisas começaram a andar com um pouco mais de rapidez. Desde ao menos 2009, o Ibama repetia que só daria a autorização para as obras, caso fosse feito novo Estudo de Impacto Ambiental (Eia-Rima). Todos os anteriores, feitos durante longos anos, foram ignorados. Tudo teve que começar praticamente do zero e, finalmente, o OK foi dado. Com isso, a Superintendência Regional do Dnit vai receber a autorização do Ministério da Infraestrutura para começar a dar andamento aos projetos e futuras licitações para a realização das obras, principalmente nos 450 quilômetros do chamado “Trecho do Meio”. Isso não significa que tudo andará normalmente. Claro que a obra terá fiscalização intensa, porque qualquer fio de cabelo fora do projeto, mobilizará grandes forças para parar tudo de novo.

ESTUDO COM DINHEIRO PÚBLICO AVISAVA QUE ASFALTO NA RODOVIA PODERIA DESTRUIR METADE DA FLORESTA AMAZÔNICA

As forças mobilizadas contra a reconstrução da BR 319, a rodovia que tira os manauaras do isolamento do resto do país por terra, são sem dúvida alguma poderosíssimas. São as mesmas que impõe suas vontades sobre a Amazônia, numa mistura de defesa real da floresta, amalgamada com setores aparelhados, ideologias que se sabe bem quais são e grandes interesses internacionais. Uma obra considerada vital para a integração do Amazonas com Rondônia e com o restante do País, a estrada de quase 900 quilômetros teve sua construção finalizada em meados da década de 70. Ao longo dos anos, o asfalto se deteriorou. Praticamente todos os governos, desde lá, falaram em realizar a retomada dos trabalhos, mas, claro, tudo não passou de conversa. Durante os governos petistas, a situação piorou. Para se ter ideia, dinheiro público foi utilizado para apresentar estudos que diziam que a obra ameaçava gravemente a Amazônia. Num deles, da Universidade de Minas Gerais, a conclusão de um mirabolante estudo, bancado com nosso dinheiro dos impostos, avisava que o reasfaltamento da BR 319 poderia representar a destruição definitiva de metade da gigantesca floresta. Atualmente, dois trechos estão pavimentados: os primeiros 198 entre Porto Velho Humaitá e outro, nos 164 quilômetros finais, já no Amazonas. Outros 50 quilômetros estão sendo asfaltados desde o ano passado, também no Amazonas.

MARCOS ROGÉRIO PREPARA CONVENÇÃO, PENSANDO NO VICE E NAS NOMINATAS PARA A CÂMARA E PARA A ASSEMBLEIA

A cinco dias da sua convenção, o candidato ao Governo pelo PL, senador Marcos Rogério, percorre o Estado alinhavando acordos e buscando fortalecer sua nominata para a Câmara Federal e para a Assembleia Legislativa, já que a candidatura ao Senado está definida, com o nome do megaempresário do agronegócio, Jaime Bagattoli. Ao mesmo tempo, as conversas de Rogério envolvem a busca do seu candidato a vice. Sabe-se que há pelo menos quatro pretendentes, mas até agora, ao menos, o cabeça de chapa não deixou transparecer qualquer indício de quem será o escolhido. Até a semana passada, se ouvia que o parceiro de chapa de Marcos Rogério poderia vir do PTB, comandado em Rondônia pelo ex-deputado federal Nilton Capixaba. Um dos nomes mais quentes seria o do ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho, mas também havia comentários de que outro petebista, o empresário Paulo Andrade, estaria na relação. Uma terceira opção, do mesmo partido, seria uma grande surpresa. É nome da Capital e bom de voto. Mas mais que isso não se sabe. Ao mesmo tempo em que prepara a convenção, Marcos Rogério continua ouvindo as comunidades para produzir seu plano de governo, para as diferentes áreas. O PL ainda não colocou a campanha na rua. Deve fazê-lo, com força, depois da convenção desta sexta-feira, dia 5 de agosto, a partir das 17 horas, no Bingool, no centro da Capital.

IEDA CHAVES CONCLAMA AS PESSOAS DE BEM A PARTICIPAREM DA POLÍTICA, PARA QUE MUDE O QUADRO DE DESCRENÇA

Um dos nomes considerados entre os com maior potencial de votos para a eleição que se avizinha, a primeira dama de Porto Velho, Ieda Chaves, candidata à Assembleia Legislativa, tem participado de uma série de eventos, visitando todas as regiões da Capital e seus distritos e também tem percorrido cidades do interior, falando de seus planos e projetos. Um dos seus pronunciamentos que mais tem chamado a atenção é sobre o chamamento que ela faz para que as pessoas de bem participem da política e entrem para a vida pública, para oxigená-la e buscar fazer com que a população volte a acreditar nos políticos. Num vídeo que teve grande número de acessos nas redes sociais (o link é https://www.instagram.com/reel/CgnLb0rgSUQ/?igshid=YzAyZWRlMzg=) Ieda afirma que “acho que pessoas do bem, que querem fazer com que mude este quadro triste de descrença na política, tem que realmente se colocar à disposição”. Ieda faz parte de um rol de personalidades que representam a Capital e que querem participar da política, para melhorá-la. Como ela, há gente do bem como o ex-secretário de Educação, Suamy Vivecananda; o empresário Chico Holanda; o também ex-secretário Pedro Pimentel, todos nomes que fazem parte da aliança União Brasil/Republicanos, que vêm com força, em busca de tentar qualificar ainda mais a representatividade no nosso parlamento estadual.

OBRAS COMEÇAM EM 2023: AEROPORTO COM DOIS ANDARES, ALFÂNDEGA E DELEGACIA DA PF, PARA RECEBER VOOS INTERNACIONAIS

Dentro de menos de um ano, o prédio que parece uma rodoviária, vai passar a parecer o que realmente é: um aeroporto de Capital. Pelo menos é o que promete a empresa vencedora da concorrência para administrar e mandar no Jorge Teixeira, um aeroporto que tem muita coisa, menos cara de um terminal de uma cidade grande, batendo já no meio milhão de habitantes. Tratado de forma amadora durante longos anos, os seguidos remendos no aeroporto rondoniense, conseguiram o milagre de torná-lo pior do que era há anos atrás. Hoje sequer tem um local (que existe em praticamente todos os aeroportos do mundo), para que as pessoas assistam as decolagens e aterrissagens. Ou seja, os aviões sobem e descem sem que ninguém possa vê-los. A área de embarque e desembarque é deficiente e a única modernidade são os conectores do sistema ELO, implantados há cerca de dois anos, que leva o passageiro do terminal até a aeronave. Agora, a Vinci Airports, concessionária do Jorge Teixeira, anuncia pesados investimentos, com obras já projetadas para o ano que vem. Entre elas um segundo andar para o aeroporto, sistemas mais modernos de acessos e até melhorias na pista. Também está nos planos da concessionária, em parceria com entidades empresariais, implantar o alfandegamento do aeroporto e a instalação de uma delegacia da Polícia Federal, o que poderá, finalmente, proporcionar chegadas e saídas de voos internacionais. Hoje, de internacional, o aeroporto de Porto Velho só tem o apelido.

FORTUNA DO FUNDO PARTIDÁRIO COMEÇA A CHEGAR AOS COFRES DE 32 PARTIDOS A PARTIR DA SEGUNDA QUINZENA DE AGOSTO

Os partidos começam a receber toda a grana do fundo partidário a partir da segunda quinzena de agosto. É dali em diante que a campanha vai aquecer mesmo. Alguns deles terão verdadeiras fortunas, como o União Brasil, de Luciano Bittar (apenas como exemplo), que receberá mais de 782 milhões de reais. O PT será o segundo, com 503 milhões; o MDB o terceiro, com 363 milhões; o PSD, 349 milhões e o PSDB, com 320 milhões. O novo partido do presidente Bolsonaro ficará em sexto lugar entre as siglas melhor aquinhoadas nesta grana toda, recebendo ´pouco mais de 288 milhões. Toda essa dinheirama vai também regar os cofres de 32 de partidos, alguns deles que existem apenas como balcões de negócio e que jamais elegeram sequer um vereador. Um tal de PCO, por exemplo, que só se torna conhecido em época de eleição, que nunca teve um só representante eleito, vai levar mais de 3 milhões nesta brincadeira com o dinheiro do contribuinte. O PMB, o famigerado partido da mulher brasileira, comandado por homens e que raramente tem dirigentes ou candidatas mulheres, também receberá o mesmo valor. Assim como um tal de União Popular (UP), que obviamente ninguém jamais ouviu falar, fora da sede do partido, que não se sabe onde é, também vai colocar a mão nessa grana toda. Essa mamar nas tetas do dinheiro público para fazer política vem de longe. Criado em 2017, o Fundão, nas eleições de 2018, era de 1 bilhão e 700 milhões de reais. Para 2022, cresceu quase três vezes e chega à fortuna de 4 bilhões 961 milhões, ou seja, batendo na casa dos 5 bi. É você, eleitor e trabalhador, quem paga tudo isso. Não esqueça disso, quando for votar em outubro.

PERGUNTINHA

Para a eleição de Rondônia, entre Marcos Rocha, Marcos Rogério, Léo Moraes e Daniel Pereira, os principais candidatos, você já decidiu em quem votar ou vai esperar a campanha para ouvir as propostas primeiro?