Equipamentos de alta tecnologia reforçam ações da Politec na apuração de casos complexos em Rondônia
Foram adquiridas maletas com equipamentos de captura de microvestígios digitais para análise, além da coleta de DNA em local de crime
Investimentos foram aplicados por meio de apoio de recursos federais, emendas e do próprio Governo do Estado
Com a finalidade de realizar perícias criminalísticas para os procedimentos de investigação criminal e processo judicial criminal, a Superintendência de Polícia Técnico-Científica – Politec, tem recebido investimentos em equipamentos que representam inovação tecnológica que fortalecem as ações voltadas para elucidação de crimes em Rondônia. O Governo do Estado tem garantido mais tecnologia que possibilite dar mais robustez para as provas periciais, buscando um melhor serviço prestado à sociedade rondoniense. Os investimentos contam com recursos do Governo de Rondônia, emendas parlamentares e recursos federais, por meio de convênios.
O superintendente da Polícia Técnico-Científica – Politec, Domingos Sávio, conta que o órgão está passando por melhorias, com a aquisição de importantes equipamentos, que contribuem para um trabalho ágil e a elucidação de casos de forma mais rápida. “Além dos equipamentos para dar agilidade em nossas atividades, foram disponibilizados dois serviços de computação em nuvem, sendo o primeiro com dados em formato digital de forma eletrônica aos usuários habilitados, e o armazenamento de dados em meios mais modernos, apropriados e seguros”, destacou.
Domingos Sávio também mostrou alguns dos equipamentos recebidos
Para o titular da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec, Felipe Vital, “as ações voltadas ao investimento visam aumentar a produtividade da Polícia Técnico-Científica de Rondônia e fortalecer a corporação, melhorando a qualidade e proporcionando a agilidade nas investigações criminais e a promoção da justiça, tornando a Segurança Pública eficiente”.
EQUIPAMENTOS
Um dos recursos investidos pela Politec foi para a aquisição de 50 smartphones, para garantir a comunicação institucional entre os peritos criminais diretamente com o Centro Integrado de Operações – Ciop, além de uma mini-impressora Bluetooth.
Outro equipamento recebido pela Politec foi o de Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier – FTIR. Sua utilização visa a análise que fornece evidências da presença de grupos funcionais na estrutura de uma substância, podendo ser utilizada na identificação de um composto ou para investigar sua composição química.
Diretor do Instituto de DNA Criminal explica o procedimento de coleta de vestígios
O Microscópio Eletrônico de Varredura – MEV, foi outro equipamento adquirido para ser utilizado na microscopia em que um feixe de elétrons focalizado, varre a superfície de amostra, interagindo com a matéria, gerando diferentes tipos de sinais que podem oferecer informações sobre a morfologia e composição química do material, como por exemplo, presença de pólvora.
Também foram adquiridas maletas com equipamentos de captura de microvestígios digitais para análise, além da coleta de DNA em local de crime, bem como detectores de metais. Com relação a coleta de vestígios de DNA, são utilizados hastes estéreis (ou swab), para uso em determinados locais de crime e são guardados em envelope lacrado para a realização do transporte.
O diretor do Instituto de DNA Criminal, Ralph Catrinck, explica sobre os equipamentos de microvestígios. “Qualquer material que tenha vestígio biológico, como saliva, digital, utilizamos o swab, ou fio de cabelo com bulbo, vestígios de sangue em tecidos, onde fazemos recortes com bisturis, além do cartão FPA, que realiza coleta de multirreferência do suspeito ou da vítima para fazer a comparação do DNA”.
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