Equipes de mergulho do Corpo de Bombeiros recebem instrução prática de salvamento
Curso também atende a valorização dos nossos profissionais para melhor atender a população e tem incentivo de políticas públicas do Governo
Além de Porto Velho, atualização acontece nos polos do Estado, Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena
Mergulhadores que integram o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia – CBMRO, realizaram na sexta-feira, 3, a parte prática da Instrução de Requalificação e Treinamento de Mergulhadores de Resgate, na região de Candeias do Jamari. Nesta época de verão amazônico, a população passa a frequentar regularmente balneários e locais de piscina, e assim, as demandas por salvamento aquático são constantes.
O objetivo da instrução é manter a padronização das técnicas de mergulho, maneabilidade com os equipamentos e, principalmente, a garantia da segurança na realização da atividade de mergulho, visando elevar a qualidade do serviço prestado à população rondoniense.
Além de Porto Velho, a atualização acontece nos demais polos do Estado, como em Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena.
Curso iniciou com a parte de teoria e o encerramento da instrução com a parte prática
Registrado na Norma Regulamentado nº 15, a atividade de mergulhador é considerada a 2ª mais arriscada do mundo e para requalificar os profissionais atuantes nessa especialidade, o CBMRO tem intensificado os treinamentos no Estado, com todos os 100 mergulhadores.
O comandante-geral do CBMRO, Nivaldo de Azevedo Ferreira, ressalta que todos os aperfeiçoamentos tem o incentivo de políticas públicas do Governo de Rondônia, que aprovou a compensação orgânica em 20%. “O curso também atende a valorização dos nossos profissionais para melhor atender a população. Nesses treinamentos, há sempre novidades sobre essa parte de mergulho, seja na teoria ou na prática, além de ser uma oportunidade dos mergulhadores que estão envolvidos no curso, trocarem experiências”.
“Em todo semestre, devemos ter essa atividade de mergulho e como agora o verão amazônico está no início, a procura das pessoas aos banhos aumentam, porém, já existem casos de afogamentos pelo Estado e nossos militares precisam estar à disposição em atender a essas demandas”, disse o comandante do CBMRO.
A instrução foi comandada pelo diretor do Centro Integrado de Controle e Comando – CICC, Clivton Reis, que também é mergulhador do CBMRO. Ele explicou aos integrantes do curso a parte teórica, a importância de manter as medidas de segurança, maneabilidade e o correto funcionamento dos equipamentos.
EXPERIÊNCIA
A atividade de mergulho, por ser considerada a 2ª mais arriscada do mundo, pois envolve pressões em atmosferas abaixo da superfície, existe o risco de acontecer traumas, como: hipotermia; toxicidade por gases; falta de ar por mau funcionamento de equipamento; acidentes em que o mergulhador pode ficar enroscado em linhas de pesca; galhos e demais outros riscos.
“Apesar do risco, é muito gratificante para nós, mergulhadores realizar este tipo de atividade, sabendo que é em prol de resgatar alguém ou recuperar um objeto de grande importância para a população”, disse Clivton Reis.
PERIGOS
No Estado de Rondônia existem rios grandes, mais especificamente em torno do rio Machado, em Ji-Paraná; o rio Jamari, em Ariquemes e em Porto Velho, o rio mais perigoso, que é o Madeira. “Nem toda ocorrência no rio Madeira há a possibilidade de realizar o mergulho, seja para resgatar vítima ou recuperar objeto, devido as dificuldades que existem em seu percurso”, finaliza o mergulhador do CBMRO.
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