Escola Municipal Antônio Ferreira da Silva é referência no acolhimento de estudantes autistas

Unidade conta com estrutura e apoio pedagógico diferenciado

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Publicada em 19 de agosto de 2021 às 15:02
Escola Municipal Antônio Ferreira da Silva é referência no acolhimento de estudantes autistas

A unidade é referência no atendimento a crianças com limitações físicas e cognitivas
O retorno presencial das aulas é um evento aguardado há mais de um ano por pais, professores e estudantes. Interrompidas pela pandemia da Covid-19, as atividades estão sendo retomadas de forma escalonada pela Prefeitura de Porto Velho. Neste processo, a Escola Municipal Antônio Ferreira da Silva, localizada no bairro São Cristóvão, é referência no atendimento a crianças com limitações físicas e cognitivas.

 Andreia Valéria, diretora da escola Antônio Ferreira da Silva Andreia Valéria, diretora da escola Antônio Ferreira da Silva

No começo desta semana, um aluno com autismo não pode ser recebido em sala de aula em uma escola que não faz parte da rede municipal. Por conta disso, o Prefeito Hildon Chaves convidou a mãe do menino para fazer a matrícula do aluno na Escola Municipal Antônio Ferreira da Silva, modelo na acolhida a alunos portadores de autismo ou outras condições diferenciadoras.

É nesta unidade que a diretora Andreia Valéria costuma receber os estudantes no portão de entrada, sempre com muito carinho.

AUTISMO
“Nossa escola tem 540 alunos matriculados e mais de 70 são portadores de alguma condição, como Síndrome de Down, cadeirantes, deficientes visuais e, principalmente, crianças com espectro autista”, explica a diretora.

Dina Farias tem uma filha de nove anos matriculada na escolaDina Farias tem uma filha de nove anos matriculada na escola

A unidade transformou a exclusão social em acolhimento. Hoje, a escola é reconhecida por possuir uma estrutura física e pedagógica que proporciona todas as condições de aprendizagem a esses estudantes.

“A rede municipal, como um todo, oferece o diferencial de ter um professor acompanhante, cuidadores que atuam prestando apoio aos professores e atendendo exclusivamente crianças autistas e demais estudantes com alguma limitação”, explica a gestora.

Maria Socorro Oliveira é uma dessas profissionais. A professora desenvolve atividades com alunos autistas há três anos e descreve a experiência como única: “Com eles, nenhum dia é igual ao outro. São crianças com muitas habilidades, mas também com restrições. Entendemos que cada uma possui um limite e uma forma específica de processar o ensino e realizar as atividades”, explica.

Escola tem estrutura e profissionais preparados para o acolhimento dos alunosEscola tem estrutura e profissionais preparados para o acolhimento dos alunos

Outro diferencial da escola é uma sala de recursos que permite um acompanhamento individualizado de apoio pedagógico aos estudantes com alguma condição específica. No espaço, os alunos têm a chance de revisar disciplinas em que têm baixo aproveitamento e desenvolver aptidões artísticas e intelectuais.

Dina Farias tem uma filha de nove anos matriculada no 3º ano do Ensino Fundamental. A servidora pública conhece bem a realidade dos pais de crianças autistas e destaca que a dedicação dos educadores faz a diferença na vida da estudante.

“A maior parte das escolas não possui uma estrutura e corpo docente para receber crianças autistas. Aqui, minha filha conta com profissionais capacitados e com dedicação exclusiva. Ela está se desenvolvendo e acredito que as perspectivas para ela no futuro são as melhores”, afirma.

Texto: Pedro Bentes
Fotos: Wesley Pontes e Leandro Morais

Comentários

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    Jéssica leal do Nascimento 04/12/2022

    Queria matricular o meu filho ele é Heitor Leal da Silva Monteiro ele é autista ele estuda na escolinha particular estou querendo colocar ele na pública como faço para matricular o meu filho ele tem quatro aninhos

  • 2
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    Alípio Pinheiro da Silva Filho 19/08/2021

    A mãe do "caso aluno autista" foi "convidada" a matriculá-lo na Antonio Ferreira. A pergunta que não quer calar é: A mãe do aluno aceitou?

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