Agevisa realiza monitoramento por telefone de gestantes vacinadas contra covid-19, em Porto Velho
O projeto intensifica vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) da covid-19 e foi implementado inicialmente para monitorar e fazer o acompanhamento das gestantes em cinco cidades do Brasil, sendo uma em cada região
Gestantes devem estar atentas aos sintomas e atender as ligações realizadas pela equipe
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), iniciou projeto de telemonitoramento das gestantes vacinadas contra a covid-19, em Porto Velho. O projeto piloto da intensificação da vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) da covid-19 foi criado, pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de monitorar e fazer o acompanhamento das gestantes em cinco cidades do Brasil, sendo uma em cada região.
O enfermeiro da Agesiva, George Melo, explica que, até o momento, apenas 2.005 gestantes foram vacinadas, em uma estimativa de 6 mil a 6,5 mil.
O trabalho consiste em monitorar, mensalmente, as grávidas desde o recebimento da primeira dose até 30 dias após o parto. O monitoramento vem sendo realizado via telefone pela equipe multidisciplinar, composta pelos enfermeiros, e tem como principal objetivo acompanhar a evolução do estado de saúde destas mulheres e os eventuais efeitos adversos da vacinação.
Entrevistas realizadas durante o telemonitoramento
“Estamos realizando essa vigilância ativa, via contato telefônico, embora possamos usar outros tipos de contato como por meio das mídias sociais. Esse acompanhamento será prospectivo e retrospectivo, no entanto, no momento estamos realizando apenas contatos retrospectivos”, destaca a enfermeira Ana Nobre, que também faz parte da equipe de telemonitoramento.
O acompanhamento é realizado por três estágios, sendo: após a vacinação, durante todo o período gestacional e após o parto, visando diminuir as incidências de parto prematuro, óbito fetal, internação materna em leitos críticos com risco elevado de óbito. O acompanhamento permitirá conhecer indicadores importantes para a saúde materno-infantil.
“Temos um fluxo de seis entrevistas a serem feitas no período que compreende desde a vacinação da gestante, que devem ser monitoradas mensalmente desde o recebimento da primeira dose até 30 dias após o parto vida do bebê. Porém, a nossa equipe vem enfrentando grandes dificuldades em conseguir contato com essas gestantes”, explica Melo, relatando que as gestantes não atendem as ligações por não conhecerem o número.
CUIDADOS
A equipe reforça sobre a atenção aos sintomas que aparecem após a imunização:
- sensibilidade no local da injeção.
- febre e calafrios.
- dor de cabeça e fadiga.
- dor nas articulações, náuseas e outros.
“A gestante que apresentar esses sintomas, desde o mais leve, deve entrar em contato com a nossa equipe, por meio dos números divulgados para que possamos estar realizando o acompanhamento de pós-vacinação”, disse Ana.
O contato com a gestante vai ser feito por telefone, por meio dos números: (69) 9.8501-0458 (enfermeiro George Melo) e (69) 9.9394-7227 (enfermeira Ana Nobre). O serviço irá funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Vacinação contra a Covid-19 no shopping vai até sábado, das 14h às 19h
Público geral pode antecipar a 2ª dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer para 60 dias
Assistência técnica da Semagri realiza mais de 100 atendimentos por mês, saiba como se beneficiar
Equipe de cinco profissionais especialistas ajuda produtores com hortifruti, gado leiteiro e agroindústrias
Governo fomenta cultura do inhame em Rondônia com assistência técnica da Emater
Municípios da BR-429 são os maiores produtores de inhame no Estado de Rondônia, mas cultivo já é encontrado na região do Vale do Jamari
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook