Exaustão do público feminino será tema da 2ª Ciranda da Palavra, do Judiciário
Atividades fazem parte do Projeto Aurora, que prevê ações institucionais em busca da equidade de gênero
“As mulheres não são chatas, só estão exaustas”, com essa afirmação, que dá nome à 2ª Ciranda da Palavra, psicólogas do Tribunal de Justiça de Rondônia conduzirão uma roda de conversa entre servidoras e magistradas. A proposta é oferecer um acolhimento às mulheres, para que possam compartilhar suas experiências à frente do cuidado com a casa e filhos, aliado ao trabalho. Será mais uma roda de conversa do Projeto Aurora, que se realizará por meio da plataforma Google Meet, no dia 1º de setembro.
A psicóloga Mariângela Onofre, que atuará como facilitadora na Ciranda, explica que, apesar da exaustão mental feminina ter se evidenciado ainda mais durante a pandemia, essa rotina de cuidados e falta de apoio ocorrem sempre. “Nós sabemos que muitas servidoras do Tribunal estão passando por essa situação, e ela se caracteriza pela dificuldade de organizar internamente, de raciocinar, com muito cansaço e irritação, problemas para dormir, sensação de ansiedade. Esse fenômeno acontece porque a ideia de que a mulher é multitarefas, que é capaz de fazer muitas coisas enquanto o homem não, é muito propagada e romantizada”.
Esta é a segunda rodada da ciranda da palavra desenvolvida no Projeto Aurora, criado pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental (Nages), Gabinete de Governança, junto com a Coordenadoria de Mulheres do TJRO e a Divisão de Saúde da Secretaria de Gestão de Pessoas, durante o período de isolamento social, justamente para atender à nova realidade e seus efeitos. A primeira rodada foi realizada em agosto do ano passado, no início da implantação do projeto. “O formato do Ciranda da Palavra não é de uma palestra. A gente usa a expressão ciranda exatamente para expressar que estaremos, mesmo no formato online, em círculo onde cada um vai ter oportunidade de partilhar suas experiências”, explica.
O projeto
O Aurora é uma parceria do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental – Nages, Coordenadoria de Mulheres do Tribunal de Justiça de Rondônia, Coordenadoria de Comunicação, CDH, Decom e a Divisão de Saúde, para construir uma agenda de ações voltadas, principalmente, para o público feminino.
A iniciativa consiste em propor ações contínuas e integradas dentre diferentes setores do TJRO, que visam oferecer melhores condições laborais às servidoras, constituindo política de ação institucional que favoreça a ampliação da participação feminina no Poder Judiciário.
O Projeto está alinhado às diretrizes da Resolução n. 255, do Conselho Nacional de Justiça, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário e também aos objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, relacionadas à efetivação dos direitos humanos e promoção do desenvolvimento. O Objetivo 5 refere-se à igualdade de gênero.
Pfizer assina acordo para produção de vacinas da covid-19 no Brasil
Parceria será feita com a Eurofarma
Guedes diz apoiar sugestão do CNJ sobre regras para precatórios
Para ministro, autonomia do BC é solução quando inflação aumenta
FIERO é favorável à reforma previdenciária em Rondônia, sem aumento de impostos
As lideranças empresariais manifestaram a preocupação com o iminente colapso da previdência, que pode afetar o equilíbrio fiscal do estado
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook