FIERO é favorável à reforma previdenciária em Rondônia, sem aumento de impostos
As lideranças empresariais manifestaram a preocupação com o iminente colapso da previdência, que pode afetar o equilíbrio fiscal do estado
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé participou de reunião realizada ontem, 25, na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) para expor o ponto de vista do setor produtivo sobre a reforma previdenciária no estado. A FIERO e toda a diretoria está empenhada em contribuir com o governo estadual, a Assembleia Legislativa e os órgãos de controle, a fim que a reforma seja aprovada urgentemente, desde que não haja aumento de impostos, reformulação do incentivo tributário ou que não traga qualquer impacto para o setor produtivo rondoniense.
As lideranças empresariais manifestaram a preocupação com o iminente colapso da previdência, que pode afetar o equilíbrio fiscal do estado. O setor produtivo e a indústria, neste momento de retomada da economia, externa o apoio à reforma da previdência, sem que esta conta seja paga pela iniciativa privada. Não se admite também a redução de incentivos fiscais, pois afeta mortalmente a competitividade das empresas.
A Federação deixou claro ao parlamento, a importância da reforma, cujo objetivo principal é minimizar o déficit previdenciário. As mudanças contribuirão para o equilíbrio das contas públicas, garantirão a sustentabilidade do sistema previdenciário no médio prazo. Por isso, além de garantir o pagamento das aposentadorias e pensões no futuro, favorece o crescimento da economia, por meio da manutenção do equilíbrio fiscal e preservação dos investimentos em Rondônia.
A FIERO participa de audiência pública que o Tribunal de Contas realiza nesta sexta-feira, 27, às 10 horas. A pauta visa o debate com as entidades para mensurar quais seriam os impactos de não se fazer esta reforma imediatamente.
Os diretores da FIERO são unânimes ao afirmar que a reforma é necessária e tem pressa. Precisa ser feita o mais breve possível, ainda este ano, do contrário os prejuízos serão significativos e em alguns casos, irreversíveis. O impacto financeiro será drástico para a economia de Rondônia. Não há como garantir, segundo as lideranças, já no primeiro semestre do ano que vem, o pagamento de ativos e inativos do estado, se não houver realmente esta reforma.
Também participaram os presidentes dos sindicatos da Panificação, Vestuário e Moveleiro, José Balbino Nascimento, Cida Mourão e José Carlos de Moura Lopes, respectivamente, e ainda o superintendente Gilberto Baptista e representantes da Fecomércio, Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado de Rondônia (Facer), Associação dos Jovens Empresários de Rondônia (AJE-RO), dentre outros.
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