Exposição coletiva reúne obras de artistas na Casa da Cultura Ivan Marrocos em Porto Velho
Mostra coletiva "Amazônia Viva" e a exposição itinerante Grande Veleiro podem ser vistas na Casa da Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho
Exposição coletiva, na Ivan Marrocos, reúne obras de artistas plásticos porto-velhenses
“Amazônia viva”, é o tema da exposição coletiva de artistas plásticos porto-velhenses até o próximo dia 30, sábado, na Casa da Cultura Ivan Marrocos, no Centro de Porto Velho. São 30 telas e cinco esculturas maravilhosas, algumas delas produzidas no período da pandemia.
Na Casa da Cultura se destacam o hall de entrada e o piso superior. No térreo, internamente, o ‘Quintal Carambola’ será melhorado para a realização de oficinas, danças, apresentações musicais, entre outros gêneros. O palco está disponível a todos.
A fase atual é promissora, considera o diretor da Casa de Cultura, Alisson Cortez, que assumiu o cargo há dois meses.
“São dois meses de bom conhecimento a respeito de temas diferentes; nossas galerias oferecem ao público a oportunidade de prestigiar mais os seus artistas”, ele afirmou.
O prédio, funciona desde 1984 na Avenida Carlos Gomes nº 563. Anteriormente se chamava Espaço Cultural de Artes Plásticas Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim. Em 23 de outubro de 1995, por decreto governamental, teve seu nome alterado para Ivan Marrocos, homenageando o jornalista nascido em Manaus (AM) e falecido em 11 de abril de 1995. Em Porto Velho, ele foi editor nos extintos jornais Alto Madeira e A Tribuna.
Felipe Bandeira, Assis Chateaubriand e Homero Santos, na galeria da Casa da Cultura
Animado com a perspectiva de reestruturação dos espaços, Alisson Cortez, explica que a Casa se afirma cada vez mais como unidade cultural gerida atualmente pela Fundação Cultural do Estado de Rondônia, presidida por Simone Bitencourt.
No momento, ali estão de plantão na galeria Afonso Ligório, os artistas plásticos, Assis Chateaubriand, Henrique Landa, e o escultor Homero Santos. “Eu vim de São Paulo faz 40 anos, mas já porto-velhense”, comentou Homero Santos.
Na galeria Forte Príncipe da Beira, no 1º andar, o Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc), trouxe a mostra itinerante ‘Grande Veleiro’, que compõe o seu catálogo.
A mostra iniciou no dia 8 de abril e se encerrará no dia 31 de maio. Daqui seguirá para Boa Vista (RR).
Segundo explica o produtor e monitor Felipe Bandeira, de Porto Velho, ela se inspira na obra do artista sergipano Arthur Bispo do Rosário, apresentando uma estação multissensorial com réplicas de obras, jogos e informações. Bispo iniciou a trajetória profissional na terra natal, Japaratuba (SE).
Chateaubriand, neto de ferroviário, busca inspiração na história da EFMM
O dispositivo circula pelo País desde 2019, mostrando ao visitante o trabalho do artista, destacando-se a interação com livros, e um filme documentário de Hugo Denizart com entrevista de Bispo.
“O público está convidado a embarcar, na condição de marinheiro, para descobrir novos olhares sobre a arte e cultura na imensidão poética de Bispo, que pertenceu à Marinha do Brasil”, convida Felipe Bandeira.
Chateaubriand, neto do falecido ferroviário Gaudêncio Xavier dos Santos, percorre a galeria mostrando seus quadros, a maior parte deles, com forte inspiração local: a ponte do rio Jacy e um trecho da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré no qual barbadianos e outros trabalhadores extraíam rochas manualmente. “Valorizo muito o que é nosso, e trabalho com essa inspiração.
Homero Santos mistura técnicas amazônicas com o modernismo e tem ateliê na cidade, no qual se dedica a outros segmentos, incluindo caxipôs (suporte para plantas).
Na pandemia ele usou papel, o disco de uma motocicleta e um passarinho feito de arame para compor a obra que denominou “Equilíbrio distante”.
Para o diretor, o período de exposições é promissor
O ânimo do diretor Alisson Oliveira faz sentido. A área cultural viveu momentos difíceis marcados pelo isolamento social decorrente do coronavírus. “Mesmo em 2020, a Funcer reforçou a Casa da Cultura a Biblioteca de Artes Visuais de Rondônia como unidade anexa à Biblioteca Estadual José Pontes Pinto”, lembrou.
Essa unidade trata de gêneros artísticos, história da arte, entre outros. É também um espaço para a população desfrutar de momentos tranquilos para ler e contemplar a arte em sua plenitude.
No próximo dia 30 a Biblioteca Estadual José Pontes Pinto vai comemorar aniversário com ato solene e inauguração de novos serviços. Somando-se às exposições da Casa da Cultura e às melhoras no prédio do Museu da Memória Rondoniense (Memo), ex-Palácio Presidente Vargas, a Fundação Cultural do Estado de Rondônia – Funcer, espera consolidar o primeiro semestre com a ampliação de serviços prestados às artes e à cultura locais.
FALE COM A CASA DE CULTURA
e-mail: [email protected]
Página na web:
http://www.rondonia.ro.gov.br/funcer/institucional/casa-da-cultura-ivan-marrocos/
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