Extrema-direita fracassa em Copacabana e evidencia falta de apoio popular por anistia
Analistas políticos destacam que a manifestação não refletiu uma “frente ampla” em prol da anistia, evidenciando a falta de respaldo popular para tal iniciativa

AntagonistaRO - A tentativa da extrema-direita de mobilizar apoio popular por meio de um ato em Copacabana, Rio de Janeiro, visando à anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, revelou-se um fracasso retumbante. Apesar de contar com recursos significativos, como carros de som e um esquema de segurança robusto, o evento não conseguiu atrair nem mesmo 20 mil participantes. Analistas políticos destacam que a manifestação não refletiu uma “frente ampla” em prol da anistia, evidenciando a falta de respaldo popular para tal iniciativa. 
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), presente no ato, aproveitou a oportunidade para criticar a atuação do ministro do STF Alexandre de Moraes durante as eleições de 2022 e expressou insatisfação com as severas condenações impostas aos envolvidos nos atos golpistas. Em tom desafiador, afirmou que enfrentaria as consequências de suas ações, seja preso ou morto. 
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Este episódio ocorre em um momento crítico, com a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) programada para julgar, no dia 25 de março, a denúncia contra Bolsonaro e outros acusados de tentativa de golpe de Estado. A composição da turma, considerada desfavorável ao ex-presidente, aumenta a tensão em torno do desdobramento do caso. 
Diante desse cenário, é evidente que a estratégia da extrema-direita não obteve a adesão popular esperada. A mobilização em Copacabana não conseguiu demonstrar um apoio significativo à causa da anistia, refletindo a falta de respaldo popular para iniciativas desse tipo. Enquanto isso, Bolsonaro e seus aliados se aproximam de um momento decisivo no STF, onde terão que responder por suas ações. Resta-lhes agora aceitar as consequências legais que poderão advir desse processo.
Samuel Costa é rondoniense, advogado, professor, jornalista e especialista em Ciência Política
Há 40 anos, Brasil encerrava ditadura militar e caminhava para a redemocratização
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Comentários
Não pareceu fracasso. O atual até agora não consegue reunir nem a metade dos tais 60 milhões (" "), que o elegeram.
Infelizmente ainda existe uma dúzia de gado pingado, tentando satisfazer os desejos desse montros. Defender anistia para bandidos é consolidar a normalidade de quem comete crimes,
Somente bandidos brigam por anistia, diante de crimes praticados contra a democracia. Cadeia para eles. E um fardo de capim para aqueles que os defendem. Vai um capim aí ???
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