Fachin presencia conclusão do projeto de adesão de SP ao SEEU

Sistema é desenvolvido pelo CNJ e opera em 37 tribunais para gerenciar mais de 1,4 milhão de processos penais

Fonte: STF - Publicada em 31 de outubro de 2025 às 21:31

Fachin presencia conclusão do projeto de adesão de SP ao SEEU

Durante visita a Bauru (SP) nesta sexta-feira (31) para o lançamento de ações externas ao sistema prisional, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Edson Fachin, acompanhou a conclusão do projeto-piloto de adesão de São Paulo ao  Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) A partir de agora, começando as tratativas para a expansão do SEEU para todo o estado, que deve ocorrer até 2027 como meta do Plano Pena Justa – que reúne ações panorâmicas do sistema prisional brasileiro. São Paulo reúne um quarto de todas as execuções penais do país. 

"As ações celebradas aqui no dia de hoje são ações permanentes, firmezas, que têm início, desenvolvimento e prestação de contas à sociedade. Com o chamado à responsabilidade que se realiza no Plano Pena Justa, atestamos o engajamento de diferentes atores para superação desse quadro, por meio de políticas públicas que se complementam para gerar transformações em nossas ações. É aqui, no dia de hoje, que nós estamos iniciando este momento especial com a reunião em torno do SEEU", afirmou o ministro.

Juiz auxiliar do CNJ no Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, Ricardo Alexandre afirmou que o diálogo e o trabalho conjunto entre as instituições são fundamentais para o fortalecimento da política judiciária nacional. "A partir de agora, o desafio se amplia, levar o SEEU a todo o estado de São Paulo, concluindo a nacionalização do sistema. Faremos isso a partir do aprendizado em Bauru", afirmou o juiz.

O SEEU é desenvolvido pelo CNJ e opera em 37 tribunais para gerenciar mais de 1,4 milhão de processos penais, com mais de 168 mil usuários cadastrados. O sistema unifica a pena, realiza o cálculo do tempo restante, e permite consultas por familiares, advogados e até pela própria pessoa privada de liberdade, se tiver acesso à internet. 

Na oportunidade, também foram destacados outros avanços tecnológicos promovidos pelo CNJ no contexto do Pena Justa, a exemplo do Sistema de Apresentação Remota por Reconhecimento Facial (Saref), que permite apresentações remotas à Justiça por reconhecimento facial, e o Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP 3.0), que teve apoio do tribunal paulista no desenvolvimento da versão mais recente lançada em 2024.  

Geopresídios

Outro destaque foi o Cadastro Nacional de Inspeções em Estabelecimentos Penais (CNIEP), lançado no mês passado a partir da nova metodologia de inspeções do Judiciário (Resolução CNJ 593/2024). O ministro informou que as informações coletadas no CNIEP serão públicas a partir da próxima semana, com o lançamento da nova versão dos Geopresídios.

“Já na próxima semana, conectado ao sistema, não estará na plataforma Geopresídios, que é um mapeamento importanteíssimo e ferramenta pioneira lançada há mais de uma década e estamos aprimorando e atualizando para dar transparência às informações coletadas pela magistratura nas inspeções regulares, como preconizadas pela execução penal”, explicou o ministro Fachin.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

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31/10/2025 – Presidente do STF e CNJ lançam ações peculiares para o sistema prisional em Bauru (SP)

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STF
Publicada em 31 de outubro de 2025 às 21:31
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Durante visita a Bauru (SP) nesta sexta-feira (31) para o lançamento de ações externas ao sistema prisional, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Edson Fachin, acompanhou a conclusão do projeto-piloto de adesão de São Paulo ao  Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) A partir de agora, começando as tratativas para a expansão do SEEU para todo o estado, que deve ocorrer até 2027 como meta do Plano Pena Justa – que reúne ações panorâmicas do sistema prisional brasileiro. São Paulo reúne um quarto de todas as execuções penais do país. 

"As ações celebradas aqui no dia de hoje são ações permanentes, firmezas, que têm início, desenvolvimento e prestação de contas à sociedade. Com o chamado à responsabilidade que se realiza no Plano Pena Justa, atestamos o engajamento de diferentes atores para superação desse quadro, por meio de políticas públicas que se complementam para gerar transformações em nossas ações. É aqui, no dia de hoje, que nós estamos iniciando este momento especial com a reunião em torno do SEEU", afirmou o ministro.

Juiz auxiliar do CNJ no Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, Ricardo Alexandre afirmou que o diálogo e o trabalho conjunto entre as instituições são fundamentais para o fortalecimento da política judiciária nacional. "A partir de agora, o desafio se amplia, levar o SEEU a todo o estado de São Paulo, concluindo a nacionalização do sistema. Faremos isso a partir do aprendizado em Bauru", afirmou o juiz.

O SEEU é desenvolvido pelo CNJ e opera em 37 tribunais para gerenciar mais de 1,4 milhão de processos penais, com mais de 168 mil usuários cadastrados. O sistema unifica a pena, realiza o cálculo do tempo restante, e permite consultas por familiares, advogados e até pela própria pessoa privada de liberdade, se tiver acesso à internet. 

Na oportunidade, também foram destacados outros avanços tecnológicos promovidos pelo CNJ no contexto do Pena Justa, a exemplo do Sistema de Apresentação Remota por Reconhecimento Facial (Saref), que permite apresentações remotas à Justiça por reconhecimento facial, e o Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP 3.0), que teve apoio do tribunal paulista no desenvolvimento da versão mais recente lançada em 2024.  

Geopresídios

Outro destaque foi o Cadastro Nacional de Inspeções em Estabelecimentos Penais (CNIEP), lançado no mês passado a partir da nova metodologia de inspeções do Judiciário (Resolução CNJ 593/2024). O ministro informou que as informações coletadas no CNIEP serão públicas a partir da próxima semana, com o lançamento da nova versão dos Geopresídios.

“Já na próxima semana, conectado ao sistema, não estará na plataforma Geopresídios, que é um mapeamento importanteíssimo e ferramenta pioneira lançada há mais de uma década e estamos aprimorando e atualizando para dar transparência às informações coletadas pela magistratura nas inspeções regulares, como preconizadas pela execução penal”, explicou o ministro Fachin.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

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