Fala, Lula – o silêncio é rendição do Brasil

Lula vocaliza o interesse público e popular ao denunciar o ataque especulativo à moeda, mas a mídia manobra para atribuir à fala dele o produto desse esquema

Fonte: Tiago Barbosa - Publicada em 04 de julho de 2024 às 18:12

Fala, Lula – o silêncio é rendição do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O clamor da mídia corporativa para calar Lula sob pretexto fajuto de conter a alta do dólar embute a típica reação elitista de silenciar toda voz em defesa dos menos abastados.

É um ato clássico do confronto de forças desiguais no Brasil - a estigmatização do discurso popular como desestabilizador e problemático para manter intactos os privilégios de uma classe dominante.

Essa mordaça é invariavelmente camuflada com desqualificação do interlocutor - no caso, Lula - para desviar o foco do conteúdo para a forma e, assim, esvaziar o discurso.

É uma inversão de responsabilidades para eximir o preposto do mercado à frente do Banco Central e normalizar uma investida criminosa contra o equilíbrio das finanças do país.

Lula vocaliza o interesse público e popular ao denunciar o ataque especulativo à moeda, mas a mídia manobra para atribuir à fala dele o produto desse esquema.

Faz o mesmo quando rotula de antiquado, verborrágico, ultrapassado, histérico, populista, intervencionista - a linha é descredibilizar para censurar, silenciar.

Repete um padrão de intimidação aplicado a posicionamentos soberanos do brasileiro em questões internacionais como representante de um Sul global contra uma ordem unipolar do mundo.

Enquanto chefes de nações estrangeiras convidam o presidente enquanto líder relevante em questões do clima à paz, a imprensa nacional produz factóides e futilidades para esconder as palavras – sinal evidente de um viralatismo editorial incurável. 

O silenciamento forçado de lideranças de esquerda tentou enquadrar e calar a ex-presidenta Dilma Rousseff com manchetes misóginas para insinuar instabilidade emocional quando havia firmeza e coerência da petista.

É uma estratégia de apagamento e ocultação permanente para impedir o despertar do senso crítico da opinião pública contra injustiças propaladas como naturais.

Essa mídia a serviço do dinheiro e dos ricos atua para naturalizar opressões e esmagar dissonâncias – e a voz de Lula é ponto de resistência por uma realidade mais justa.

Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

38 artigos

Fala, Lula – o silêncio é rendição do Brasil

Lula vocaliza o interesse público e popular ao denunciar o ataque especulativo à moeda, mas a mídia manobra para atribuir à fala dele o produto desse esquema

Tiago Barbosa
Publicada em 04 de julho de 2024 às 18:12
Fala, Lula – o silêncio é rendição do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O clamor da mídia corporativa para calar Lula sob pretexto fajuto de conter a alta do dólar embute a típica reação elitista de silenciar toda voz em defesa dos menos abastados.

É um ato clássico do confronto de forças desiguais no Brasil - a estigmatização do discurso popular como desestabilizador e problemático para manter intactos os privilégios de uma classe dominante.

Essa mordaça é invariavelmente camuflada com desqualificação do interlocutor - no caso, Lula - para desviar o foco do conteúdo para a forma e, assim, esvaziar o discurso.

É uma inversão de responsabilidades para eximir o preposto do mercado à frente do Banco Central e normalizar uma investida criminosa contra o equilíbrio das finanças do país.

Lula vocaliza o interesse público e popular ao denunciar o ataque especulativo à moeda, mas a mídia manobra para atribuir à fala dele o produto desse esquema.

Faz o mesmo quando rotula de antiquado, verborrágico, ultrapassado, histérico, populista, intervencionista - a linha é descredibilizar para censurar, silenciar.

Repete um padrão de intimidação aplicado a posicionamentos soberanos do brasileiro em questões internacionais como representante de um Sul global contra uma ordem unipolar do mundo.

Enquanto chefes de nações estrangeiras convidam o presidente enquanto líder relevante em questões do clima à paz, a imprensa nacional produz factóides e futilidades para esconder as palavras – sinal evidente de um viralatismo editorial incurável. 

O silenciamento forçado de lideranças de esquerda tentou enquadrar e calar a ex-presidenta Dilma Rousseff com manchetes misóginas para insinuar instabilidade emocional quando havia firmeza e coerência da petista.

É uma estratégia de apagamento e ocultação permanente para impedir o despertar do senso crítico da opinião pública contra injustiças propaladas como naturais.

Essa mídia a serviço do dinheiro e dos ricos atua para naturalizar opressões e esmagar dissonâncias – e a voz de Lula é ponto de resistência por uma realidade mais justa.

Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

38 artigos

Comentários

  • 1
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    José Antônio Borja 05/07/2024

    Perfeita abordagem da atuação canhestra de nossa grande imprensa. O jornalismo de direita, bem financiado pelos ricos e poderosos, sempre busca ofuscar as ideias e ações que favoreçam à classe operária e aos milhões de desvalidos. Força, Lula !

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