Feira de mulheres venezuelanas é realizada no Mercado Cultural
Evento busca auxiliar mulheres na geração de renda familiar
Feira fomenta geração de renda às mulheres empreendedoras
Buscando fortalecer o empreendedorismo entre mulheres imigrantes que residem em Porto Velho, a Prefeitura realizou na última sexta-feira (5) a I Feira da União de Mulheres Venezuelanas Empreendedoras. O evento aconteceu no Mercado Cultural.
Cerca de 40 empreendedoras participaram da feira, divididas entre a gastronomia e o artesanato. Para dar suporte às empreendedoras, foram disponibilizados o transporte, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), e as tendas pela Fundação Cultural do Município e pela Secretaria Municipal da Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur).
A ação, segundo a coordenadora do Departamento de Políticas Públicas para Mulheres (DPPM), Gina de Brito, teve como objetivo contemplar este grupo social cada vez mais significativo.
“Elas estão se organizando em uma associação, nos procuraram e, de imediato, atendemos ao pedido. São mulheres que se sentem acolhidas por Porto Velho e, por isso, nós estamos buscando dar esse apoio para a geração de renda e fomentando a independência financeira delas”, explica.
Tânia Pacheco é empreendedora do ramo gastronômico
Nem a chuva desanimou Jaisse Espana, que reside em Porto Velho há 2 anos. Presente na feira com diversos pratos típicos da Venezuela, ela conta que uma associação está sendo criada entre elas para fortalecimento das ações conjuntas, trata-se da União de Mulheres Empreendedoras da Venezuela (UMEV).
“Nós buscamos esse apoio e nos juntamos para mostrar nossas habilidades como a culinária e o nosso artesanato e estamos tentando nos incorporar à economia local. Precisamos desse assistencialismo. A maioria de nós, profissionais de diversas áreas, precisamos deste apoio”, afirma.
Tania Pacheco também é empreendedora do ramo gastronômico. Ela, que deixou o país de origem há três anos com o marido e dois filhos, participou da feira comercializando a cachapa, prato típico da Venezuela.
“A nossa ideia veio porque as mulheres, durante a pandemia, estavam desempregadas. Assim nos unimos de maneira espontânea e esse é o resultado de toda a união de mulheres poderosas”, concluiu ela.
I Feira da União de Mulheres Venezuelanas Empreendedoras
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