Finalistas do 3º Prêmio Boas Práticas apresentam seus projetos à banca examinadora

Resultado final sai dia 24 de novembro

Géri Anderson Foto: SMC
Publicada em 18 de novembro de 2021 às 15:30
Finalistas do 3º Prêmio Boas Práticas apresentam seus projetos à banca examinadora

Finalistas apresentaram projetos no Teatro Banzeiros

19 finalistas da terceira edição do Prêmio Boas Práticas apresentaram, nesta quinta-feira (18), seus projetos à banca examinadora. O concurso busca premiar e reconhecer ações inovadoras de gestores e educadores da rede municipal de ensino.

A iniciativa é da Secretaria Municipal de Educação (Semed). No fim, os dez selecionados farão uma viagem técnica para conhecer práticas educacionais inovadoras que deram certo no Estado do Rio de Janeiro.

Os servidores integram os ensinos infantil e fundamental, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) durante o ano letivo de 2021. Ao todo, 34 programas inscritos no concurso e implantados nas escolas passaram por etapas seletivas e 19 foram escolhidos para a apresentação à comissão avaliadora nessa última fase antes da premiação final.

Representantes da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Instituto Federal de Rondônia (Ifro), Conselho Municipal de Educação, Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) e Sebrae compõem a mesa avaliadora.

Gláucia Negreiros, secretária municipal de educação Gláucia Negreiros, secretária municipal de educaçãoA gestora da escola Pé de Murici, Gracilene Pimenta é uma das finalistas do concurso com o projeto “Educação Empreendedora”. Ela colocou a escola como espaço de formação em economia solidária no papel e transformou em realidade, através de cursos para pais e mães de alunos após a pandemia.

“Pela primeira vez o Prêmio Boas Práticas permitiu a participação de gestores escolares e isso foi muito justo, pois a escola trabalha com muitos projetos envolvendo os pais e agora tivemos a oportunidade de mostrar. A economia solidária levou os pais para escola com outros objetivos: praticar cursos que ajudem na renda familiar, e esse projeto veio muito a calhar, pois ofertaram cursos de fácil acesso e que deu novas chances as famílias de baixa renda com a produção de salgados e outras formas de se trabalhar após o impacto da pandemia”, explicou a gestora Gracilene.

Já o professor Sebastião Rodrigues da Silva, que leciona na escola José Augusto da Silva, no distrito de Extrema, buscou o caminho da leitura infantil para inovar em seu projeto de educação. Ele trouxe essa prática para o concurso e está otimista em relação a sua participação.

“O meu projeto leva em um carrinho personalizado, uma gama de livros de historinhas infantis para crianças lerem na escola ou em sua residência, quando o carrinho passa na sala de aula os pequenos alunos fazem festa e todos acabam adotando um livrinho para ler, nem que seja através das figuras ou imaginação, pois muitos ainda estão iniciando a sua vida escolar. No período da pandemia, eu enviava os livros de forma virtual aos pais para que eles contassem ou repassassem o conteúdo lúdico para os seus filhos”, contou o professor.

Para a secretária da Semed, Gláucia Negreiros, o concurso é uma forma de incentivar iniciativas como a do professor Sebastião ou a da diretora Gracilene, que fazem esse esforço por amor e dedicação ao ofício.

“Ficamos felizes e emocionados o mesmo tempo, quando assistimmos as apresentações, pois vejo nos olhos desses profissionais o quanto eles adoram o seu ofício e sentem prazer ao ensinar os nossos estudantes, é por isso que vale a pena colocar essa premiação como alavanca da máquina de educação a todo vapor”, comentou.

O resultado final, com os 10 vencedores e a premiação, será divulgado no próximo dia 24 de novembro, durante a abertura do Congresso Municipal de Educação, a ser realizado pela Semed no auditório da Unopar.

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