Follador pede a Ibama e Sesau para controlar a reprodução de capivaras

Roedores destroem lavouras, provoca acidentes nas estradas e transmitem doenças ao homem

Ascom
Publicada em 25 de outubro de 2019 às 13:14
Follador pede a Ibama e Sesau para controlar a reprodução de capivaras

A exemplo das Instruções Normativas nº 12/2019 e 03/2013, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que decreta a nocividade e autoriza o controle populacional da espécie dos javalis (porcos selvagens), o deputado Adelino Follador (DEM) pediu quarta-feira ao órgão e à Secretaria da Saúde (Sesau), estudo apurado visando conter a reprodução desenfreada de capivaras nos campos de Rondônia.

Ao justificar seu pedido, o parlamentar citou essa normativa do Sistema de Informação de Manejo de Fauna (Simaf) do Instituto, argumentando que assim como os javalis, os roedores (capivaras) rondonienses têm atacado e dizimado grandes áreas de lavouras e plantações, causando sérios prejuízos aos produtores rurais, além de provocarem muitos desastres nas vicinais e rodovias o Estado. “O que estamos vendo é um desequilíbrio nesta relação de preservação, fruto do descontrole e da super-reprodução dos roedores”, disse. 

Outro ponto abordado em sua justificativa é o risco da transmissão de doenças ao homem, e neste sentido é que defende o envolvimento concreto da Secretaria de Saúde. Segundo Adelino Follador, a febre maculosa, por exemplo, que tem feito várias vítimas fatais em Minas Gerais, que é transmitida pelo carrapato estrela, encontra na capivara o ambiente adequado para reprodução e disseminação.

O deputado apresentou na Assembleia Legislativa na sessão que discutiu o problema, um vídeo com centenas de capivaras em bando destruindo uma lavoura próxima de área residencial, com cenas inimagináveis e até engraçadas, para não dizer aterrorizantes. 

Não é demais lembrar que a febre maculosa é uma doença infecciosa, considerada muito grave e que pode matar o ser humano – este ano já foram registrados pelo menos 4 (quatro) óbitos em Minas Gerais decorrentes dela -, eis que a taxa de mortalidade dos casos com registro é de 50%, o que é temerário, segundo Follador, e que justifica a adoção das medidas que requereu ao Ibama e à Sesau.

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