Fora do páreo

Esse, de modo geral, não perdeu coisa nenhuma com a saída do senhor Máximo da disputa pela prefeitura da capital

Fonte: Valdemir Caldas - Publicada em 15 de abril de 2024 às 15:25

Fora do páreo

Como é de conhecimento público, o deputado federal Fernando Máximo está fora da disputa pela prefeitura de Porto Velho. Seu partido, União Brasil, preferiu apostar suas fichas na ex-deputada federal Mariana Carvalho, que se filiou à sigla no último dia do prazo para mudanças partidárias. O ex-secretário estadual da saúde do governo Marcos Rocha não gostou nenhum pouco da puxada de tapete, como ele mesmo disse. E não é para menos. Qualquer outro em seu lugar estaria cuspindo brasa. Antes de sair de cena, porém, Máximo tratou logo de identificar quem acendeu o estopim da dinamite, mas não disse uma só palavra sobre quem eventualmente preparou a mistura explosiva que transformou em cinzas sua pretensão de sentar-se na cadeira hoje ocupada pelo prefeito Hildon Chaves.

Não é novidade para ninguém que dificilmente Fernando Máximo lograria êxito em sua empreitada. Mesmo assim, resolveu desafiar pesos pesados do seu partido e, pelo visto, pagou alto preço. Agora, não adianta chorar sobre o leite derramado. Se ele acreditou que o caminhão de votos que teve na eleição passada o credenciaria a representar o União Brasil no pleito de outubro próximo, caiu do carvalho, ou melhor, do cavalo. Aprendeu, da pior maneira possível que ingenuidade, em política, é pecado capital. O sonho de comandar Porto Velho virou pesadelo, restando-lhe apenas a difícil tarefa de digerir o indigesto prato da derrota.   

Espera-se que o episódio tenha servido para ensinar ao deputado Fernando Máximo que a política se nutre, dentre uns poucos sentimentos dignificantes, também da ambição pessoal dos protagonistas. No caso em tela, percebe-se, claramente, que a ambição e o apetite pelo poder falaram mais alto. Agora, resta saber se ele vai continuar nos quadros do União Brasil, ou, então, pegar a viola e tocar em outra freguesia. Afinal, quem saiu perdendo nessa história foi ele, e não o eleitorado portovelhense, como alguém insinuou.  Esse, de modo geral, não perdeu coisa nenhuma com a saída do senhor Máximo da disputa pela prefeitura da capital. O contrário disso, soa exagero.  

Fora do páreo

Esse, de modo geral, não perdeu coisa nenhuma com a saída do senhor Máximo da disputa pela prefeitura da capital

Valdemir Caldas
Publicada em 15 de abril de 2024 às 15:25
Fora do páreo

Como é de conhecimento público, o deputado federal Fernando Máximo está fora da disputa pela prefeitura de Porto Velho. Seu partido, União Brasil, preferiu apostar suas fichas na ex-deputada federal Mariana Carvalho, que se filiou à sigla no último dia do prazo para mudanças partidárias. O ex-secretário estadual da saúde do governo Marcos Rocha não gostou nenhum pouco da puxada de tapete, como ele mesmo disse. E não é para menos. Qualquer outro em seu lugar estaria cuspindo brasa. Antes de sair de cena, porém, Máximo tratou logo de identificar quem acendeu o estopim da dinamite, mas não disse uma só palavra sobre quem eventualmente preparou a mistura explosiva que transformou em cinzas sua pretensão de sentar-se na cadeira hoje ocupada pelo prefeito Hildon Chaves.

Não é novidade para ninguém que dificilmente Fernando Máximo lograria êxito em sua empreitada. Mesmo assim, resolveu desafiar pesos pesados do seu partido e, pelo visto, pagou alto preço. Agora, não adianta chorar sobre o leite derramado. Se ele acreditou que o caminhão de votos que teve na eleição passada o credenciaria a representar o União Brasil no pleito de outubro próximo, caiu do carvalho, ou melhor, do cavalo. Aprendeu, da pior maneira possível que ingenuidade, em política, é pecado capital. O sonho de comandar Porto Velho virou pesadelo, restando-lhe apenas a difícil tarefa de digerir o indigesto prato da derrota.   

Espera-se que o episódio tenha servido para ensinar ao deputado Fernando Máximo que a política se nutre, dentre uns poucos sentimentos dignificantes, também da ambição pessoal dos protagonistas. No caso em tela, percebe-se, claramente, que a ambição e o apetite pelo poder falaram mais alto. Agora, resta saber se ele vai continuar nos quadros do União Brasil, ou, então, pegar a viola e tocar em outra freguesia. Afinal, quem saiu perdendo nessa história foi ele, e não o eleitorado portovelhense, como alguém insinuou.  Esse, de modo geral, não perdeu coisa nenhuma com a saída do senhor Máximo da disputa pela prefeitura da capital. O contrário disso, soa exagero.  

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