Força Nacional do SUS reforça ações em Rondônia para enfrentar impactos das mudanças climáticas

Equipes do Ministério da Saúde trabalham em conjunto com autoridades locais para mitigar efeitos das queimadas e da seca no estado, com foco na saúde da população indígena

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República - Publicada em 24 de setembro de 2024 às 16:49

Força Nacional do SUS reforça ações em Rondônia para enfrentar impactos das mudanças climáticas

Durante a reunião, foi apresentado um plano de contingência detalhando a resposta coordenada para combater os problemas de saúde pública decorrentes da crise ambiental - Foto: Igor Evangelista/MS

Equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) se reuniram, nesta segunda-feira (23), com a Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia, lideranças locais e representantes indígenas para discutir as ações emergenciais contra os impactos das queimadas e seca extrema no estado. A principal preocupação são os danos à saúde causados pela densidade da fumaça e a falta de água potável, que afetam diretamente milhares de pessoas, especialmente em áreas indígenas.

Durante a reunião, foi apresentado um plano de contingência detalhando a resposta coordenada para combater os problemas de saúde pública decorrentes da crise ambiental. O secretário de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Adriano Massuda, reforçou o compromisso do Governo Federal e do Ministério da Saúde em fornecer insumos, medicamentos e atendimento, com atenção especial às comunidades mais isoladas e vulneráveis. "O Governo Federal e o Ministério estão totalmente comprometidos em oferecer o suporte necessário a Rondônia neste momento crítico", afirmou Massuda.

Rodrigo Stabelli, coordenador-geral da FN-SUS, destacou a gravidade da seca e os impactos prolongados que ela poderá causar na saúde e economia local. "Não mediremos esforços para fazer o que for necessário. Conseguimos mobilizar um grande volume de voluntários e podem contar conosco", salientou Stabelli, que também ressaltou a importância da colaboração entre órgãos estaduais, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

A ação da FN-SUS em Rondônia faz parte de uma série de medidas implementadas pela pasta para apoiar estados afetados pela crise climática. Na última semana, Acre e Amazonas também receberam equipes para realizar diagnósticos e reforçar as respostas de saúde pública.

ALERTA DE SAÚDE - Além das queimadas, a má qualidade do ar em Rondônia atingiu níveis alarmantes, com registros de mais de 460 microgramas por metro cúbico de poluição, segundo o secretário de saúde do estado, Jefferson Rocha. Esse cenário tem agravado doenças respiratórias, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

O Comitê de Respostas a Eventos Extremos na Saúde Indígena (CRISE) também alertou que 44 aldeias no Distrito Sanitário Especial Indígena de Porto Velho (Dsei/PVH) estão entre as mais afetadas, deixando 3.431 indígenas sem acesso à água potável e com insegurança alimentar. Para mitigar essa crise, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) já iniciou um processo emergencial para garantir o aporte nutricional às comunidades.

Nesta terça-feira (24), as equipes da Força Nacional e da Sesai vão visitar os municípios mais afetados das regiões de Madeira Mamoré e Vale do Jamari, além de se reunirem com o Dsei Vilhena para discutir o panorama atual e ajustar novas ações.

Força Nacional do SUS reforça ações em Rondônia para enfrentar impactos das mudanças climáticas

Equipes do Ministério da Saúde trabalham em conjunto com autoridades locais para mitigar efeitos das queimadas e da seca no estado, com foco na saúde da população indígena

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Publicada em 24 de setembro de 2024 às 16:49
Força Nacional do SUS reforça ações em Rondônia para enfrentar impactos das mudanças climáticas

Durante a reunião, foi apresentado um plano de contingência detalhando a resposta coordenada para combater os problemas de saúde pública decorrentes da crise ambiental - Foto: Igor Evangelista/MS

Equipes da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) se reuniram, nesta segunda-feira (23), com a Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia, lideranças locais e representantes indígenas para discutir as ações emergenciais contra os impactos das queimadas e seca extrema no estado. A principal preocupação são os danos à saúde causados pela densidade da fumaça e a falta de água potável, que afetam diretamente milhares de pessoas, especialmente em áreas indígenas.

Durante a reunião, foi apresentado um plano de contingência detalhando a resposta coordenada para combater os problemas de saúde pública decorrentes da crise ambiental. O secretário de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Adriano Massuda, reforçou o compromisso do Governo Federal e do Ministério da Saúde em fornecer insumos, medicamentos e atendimento, com atenção especial às comunidades mais isoladas e vulneráveis. "O Governo Federal e o Ministério estão totalmente comprometidos em oferecer o suporte necessário a Rondônia neste momento crítico", afirmou Massuda.

Rodrigo Stabelli, coordenador-geral da FN-SUS, destacou a gravidade da seca e os impactos prolongados que ela poderá causar na saúde e economia local. "Não mediremos esforços para fazer o que for necessário. Conseguimos mobilizar um grande volume de voluntários e podem contar conosco", salientou Stabelli, que também ressaltou a importância da colaboração entre órgãos estaduais, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

A ação da FN-SUS em Rondônia faz parte de uma série de medidas implementadas pela pasta para apoiar estados afetados pela crise climática. Na última semana, Acre e Amazonas também receberam equipes para realizar diagnósticos e reforçar as respostas de saúde pública.

ALERTA DE SAÚDE - Além das queimadas, a má qualidade do ar em Rondônia atingiu níveis alarmantes, com registros de mais de 460 microgramas por metro cúbico de poluição, segundo o secretário de saúde do estado, Jefferson Rocha. Esse cenário tem agravado doenças respiratórias, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

O Comitê de Respostas a Eventos Extremos na Saúde Indígena (CRISE) também alertou que 44 aldeias no Distrito Sanitário Especial Indígena de Porto Velho (Dsei/PVH) estão entre as mais afetadas, deixando 3.431 indígenas sem acesso à água potável e com insegurança alimentar. Para mitigar essa crise, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) já iniciou um processo emergencial para garantir o aporte nutricional às comunidades.

Nesta terça-feira (24), as equipes da Força Nacional e da Sesai vão visitar os municípios mais afetados das regiões de Madeira Mamoré e Vale do Jamari, além de se reunirem com o Dsei Vilhena para discutir o panorama atual e ajustar novas ações.

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