Forma grave da dengue pode ser fatal; descubra os grupos que correm mais riscos
Neste ano, já foram notificados mais de 94 mil casos prováveis de dengue em todo o país. Destes, 682 foram confirmados como dengue grave ou dengue com sinais de alerta, que podem matar
Neste ano, já foram notificados mais de 181 mil casos prováveis de dengue em todo o país. Destes, 1.472 foram confirmados como dengue grave ou dengue com sinais de alerta, que podem matar. No ano passado, a doença transmitida pelo Aedes aegypti matou 728 brasileiros.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, a dengue grave pode ser fatal por causar acúmulo de líquidos, dificuldade respiratória, insuficiência de órgãos e até hemorragias. Os sinais de alerta ocorrem de três a sete dias após os primeiros sintomas e incluem intensa dor abdominal, tontura, sede intensa, vômito constante, respiração ofegante, sangramento na gengiva e fadiga.
O médico sanitarista e pesquisador da Fiocruz, Cláudio Maierovitch, ressalta a importância de se hidratar, logo ao perceber os sinais de alerta, e procurar assistência médica o quanto antes para evitar o agravamento da doença:
“Dengue grave é uma evolução desta situação em que aparecem os sinais de alarme. Às vezes, aparecem os sinais de alarme e a pessoa se recupera completamente. Mas, às vezes, a pessoa pode ter sangramentos ‘importantes’ e pode ter uma queda da pressão, a ponto de que seja uma doença fatal. Então, qualquer caso com a pessoa suspeitando que tem dengue – seja dengue comum, com sinais de alerta ou até com sinal de agravamento maior – ela tem que se hidratar muito, beber muita água até que consiga acesso à assistência médica.”
Ainda segundo Maierovitch, o primeiro fator que aumenta as chances da dengue evoluir para um quadro grave é a pessoa já ter contraído outro sorotipo da doença anteriormente. A dengue também oferece mais riscos a quem tem alguma deficiência nos mecanismos de defesa, como pessoas que tomam medicamentos corticoides ou que fazem tratamento para câncer. O especialista explica, ainda, que determinadas faixas etárias, como crianças e idosos, também correm mais riscos de que a doença evolua para o quadro grave:
“Crianças muito pequenas, que ainda não têm seu sistema imunológico bem desenvolvido, ou os idosos, que, além de terem, muitas vezes, problemas imunológicos, com muita frequência já têm outras doenças – como doenças cardíacas, pulmonares, renais - então essas pessoas são mais frágeis caso elas tenham uma infecção por dengue, portanto têm mais chances de que a doença se complique.”
Maierovitch ressalta ainda que pessoas idosas ou com problemas cardíacos e renais devem ter atenção redobrada, uma vez que o tratamento para a dengue é baseado em hidratação intensa. Esses grupos podem apresentar dificuldade ao ingerir muito líquido, então é necessário tomar cuidado para não sobrecarregar o coração, os pulmões e os rins.
E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.
MEC: calendário letivo pode ser flexibilizado em função do coronavírus
Pasta também estuda o quanto da carga pode ser ofertada a distância
Ministério muda protocolo de atendimento em posto de saúde
Regras dizem respeito ao atendimento de pacientes sintomáticos
Prisco Bezerra, do Ceará, é o terceiro senador com o novo coronavírus
Informação foi dada no Twitter, pela assessoria do senador
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook