Futuro incerto
Em meio ao incêndio, a voracidade ganha corpo, a economia definha, os salários desarticulam-se, o desemprego cresce e a esperança de um futuro melhor vai se tornando um pesadelo
Há um sentimento generalizado, misto de curiosidade, esperança e temor, entre os mais variados segmentos da população brasileira diante do momento difícil pelo qual o mundo atravessa, com a pandemia do coronavírus. É como se estivéssemos num barco à deriva em meio à borrasca.
Muitos setores da economia foram brutalmente impactados pela pandemia, porém os mais atingidos são aqueles que não têm dinheiro nenhum empregado em contas misteriosas espalhadas em paraísos fiscais, com as quais fazem a estranha multiplicação da noite para o dia na parição de dividendos que tanto concorrem para aprofundar ainda mais o fosso da desigualdade social.
Nem preciso falar do grande contingente de brasileiros que vive exclusivamente dos programas sociais mantidos pelo governo federal, cujo valor é insuficiente para o atendimento das necessidades básicas. São pessoas que não têm o direito sequer de ficar doente sem temer a míngua de um atendimento. E, quando conseguem a consulta, geralmente não tem o dinheiro para comprar o remédio prescrito pelo médico.
Vivemos tempos difíceis, reconhecidamente. Cada agente econômico acha que é tarefa do Estado assumir a fatura sozinho. Muitos falam em parceria, mas nem todos querem colocar a mão na massa, dar a sua parcela de sacrifício, ratear as dificuldades, preferindo esgueirarem-se na sutileza dos argumentos, porém, na calada da noite, fazem o jogo do vale-tudo. Os espíritos de renúncia e sacrifício são os grandes ausentes. No fundo, a maioria quer mesmo os brioches de Maria Antonieta e não está nem ai para os alaridos das ruas, produzidos pelos famintos, sem-teto e desempregados. Não é preciso ser especialista em nada para saber que serão os primeiros a cruzar a faixa de chegada. Em meio ao incêndio, a voracidade ganha corpo, a economia definha, os salários desarticulam-se, o desemprego cresce e a esperança de um futuro melhor vai se tornando um pesadelo.
Um idiota a cada 30 anos
Em 1930, tivemos Getúlio Vargas. Em 1960, nos aparece Jânio Quadros. Em 1990, Fernando Collor e em 2020, Jair Bolsonaro é o novo “condutor” do povo brasileiro
Justiça revoga Lei que suspendia a cobrança de empréstimos consignados dos servidores
Decisão liminar suspende a eficácia da Lei Estadual n° 4.737/2020, que ofertava o benefício de suspender pagamentos dos empréstimos, pelo período de 90 dias, em decorrência da pandemia do Coronavírus
13 de Maio dia do Zootecnista, Parabéns a todos os profissionais
Nessa data tão especial, o Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA juntamente com seus Coordenadores e professores não poderíamos deixar de parabenizar a todos os acadêmicos e profissionais Zootecnistas do Brasil
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook