GOVERNADOR SAI DO RISCO DOS MÍSSEIS IRANIANOS PARA ENFRENTAR OS MÍSSEIS DA POLÍTICA LOCAL

Em pelo menos cinco dias, todos praticamente trancados num bunker, de segurança máxima, onde os israelenses protegem sua população e seus convidados

Fonte: Sérgio Pires - Publicada em 20 de junho de 2025 às 09:46

GOVERNADOR SAI DO RISCO DOS MÍSSEIS IRANIANOS PARA ENFRENTAR OS MÍSSEIS DA POLÍTICA LOCAL

Foram dias difíceis, que envolveram uma guerra entre dois países, evento a que os rondonienses que lá estavam, só conheciam pelo noticiário internacional. Em pelo menos cinco dias, todos praticamente trancados num bunker, de segurança máxima, onde os israelenses protegem sua população e seus convidados. Num resumo, foi isso o que o governador Marcos Rocha e uma equipe de assessores viveram em Tel Aviv, durante os duros ataques de mísseis atirados pelo Irã, em resposta a ataques da aviação de Israel contra alvos iranianos, em locais suspeitos de estarem preparando a produção de bombas atômicas.

A guerra ficou por lá e continua, enquanto aqui, a partir da sua chegada, Marcos Rocha vai enfrentar outra batalha. Embora tenha repetido que não vai entrar na questão de ”fofocas” e Fake News, o que realmente não é do seu estilo, o Governador terá que decidir como vai tratar a questão dos ataques do seu vice, Sérgio Gonçalves, ao novo secretário chefe da Casa Civil, Elias Resende, já que este tema nada tem de informação inventada. Sérgio foi à emissoras de rádio e deu entrevistas a sites, criticando duramente a indicação de Resende, para substituir o irmão dele, Júnior Gonçalves.

A situação é complexa e nevrálgica. Se negociar com seu vice, acertando os ponteiros, o que não é impossível, pode parecer que o Governador não tenha considerado graves as  declarações do vice contra seu indicado. Se romper com o vice, significará que Rocha decidiu abrir mão de uma disputa ao Senado, com enorme chance de se eleger, para ficar até o final do seu governo. Enfim, o Governador rondoniense sai de uma guerra real, com mísseis reais, para começar a enfrentar os mísseis da política local, com a antecipação da disputa eleitoral de 2026.

GOVERNADOR SAI DO RISCO DOS MÍSSEIS IRANIANOS PARA ENFRENTAR OS MÍSSEIS DA POLÍTICA LOCAL

Em pelo menos cinco dias, todos praticamente trancados num bunker, de segurança máxima, onde os israelenses protegem sua população e seus convidados

Sérgio Pires
Publicada em 20 de junho de 2025 às 09:46
GOVERNADOR SAI DO RISCO DOS MÍSSEIS IRANIANOS PARA ENFRENTAR OS MÍSSEIS DA POLÍTICA LOCAL

Foram dias difíceis, que envolveram uma guerra entre dois países, evento a que os rondonienses que lá estavam, só conheciam pelo noticiário internacional. Em pelo menos cinco dias, todos praticamente trancados num bunker, de segurança máxima, onde os israelenses protegem sua população e seus convidados. Num resumo, foi isso o que o governador Marcos Rocha e uma equipe de assessores viveram em Tel Aviv, durante os duros ataques de mísseis atirados pelo Irã, em resposta a ataques da aviação de Israel contra alvos iranianos, em locais suspeitos de estarem preparando a produção de bombas atômicas.

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A guerra ficou por lá e continua, enquanto aqui, a partir da sua chegada, Marcos Rocha vai enfrentar outra batalha. Embora tenha repetido que não vai entrar na questão de ”fofocas” e Fake News, o que realmente não é do seu estilo, o Governador terá que decidir como vai tratar a questão dos ataques do seu vice, Sérgio Gonçalves, ao novo secretário chefe da Casa Civil, Elias Resende, já que este tema nada tem de informação inventada. Sérgio foi à emissoras de rádio e deu entrevistas a sites, criticando duramente a indicação de Resende, para substituir o irmão dele, Júnior Gonçalves.

A situação é complexa e nevrálgica. Se negociar com seu vice, acertando os ponteiros, o que não é impossível, pode parecer que o Governador não tenha considerado graves as  declarações do vice contra seu indicado. Se romper com o vice, significará que Rocha decidiu abrir mão de uma disputa ao Senado, com enorme chance de se eleger, para ficar até o final do seu governo. Enfim, o Governador rondoniense sai de uma guerra real, com mísseis reais, para começar a enfrentar os mísseis da política local, com a antecipação da disputa eleitoral de 2026.

Comentários

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    Inácio Azevedo da Silva 23/06/2025

    Bancados por lobby israelense, prefeitos e governadores brasileiros receberam orientações para defender a ocupação israelense e o genocídio em Gaza (O Potiguar e professor Daniel Menezes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN) Um vídeo mostra prefeitos e políticos brasileiros que integraram uma comitiva a Israel na semana passada participando de uma palestra pró-sionista, onde foram orientados a atuar como defensores da narrativa oficial do governo israelense sobre a guerra em Gaza. A viagem dos políticos brasileiros, que ficou conhecida como “trem da alegria”, tele um forte lobby israelense sob o pretexto de debater soluções urbanas, mas os vídeos revelam que um dos principais objetivos era mobilizar apoio político no Brasil à atuação de Israel no conflito. Os contribuintes de cada estado ou município bancaram esses custos, que não foram pequenos, para que “seus representantes”, fossem “doutrinados” para defender o genocídio que Israel vem cometendo na região com suas guerras. Pelo menos é o que diz o citado jornal e professor universitário. Quer assistir o vídeo e ler a matéria: faça uma consulta simples “Vídeo revela que prefeitos brasileiros enviados a Israel foram orientados a fazer propaganda sionista no Brasil

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