Governo cede à pressão de PMs e aceita reajustar salários em até 25,24%, mas alguns recusam a proposta
Na capital, a proposta do Governo foi bem recebida. Militares decidiram aprová-la, mas, no interior, policiais de 11 municípios discordam e recusaram a oferta, o que abre a possibilidade de uma greve
O Governo Marcos Rocha (PSL) havia fincado pé num reajuste de 8% para a Polícia Militar, mas, diante da pressão das mulheres de policiais e bombeiros, cedeu e apresentou, na noite desta terça-feira, uma proposta de 25,24% de aumento, a ser concedido de forma escalonada.
Durante encontro no CPA – Centro Político e Administrativo do Governo -, o Estado aceitou ampliar o aumento anteriormente anunciado: 8%.
Participaram da reunião representantes do Ministério Público de Rondônia, associações da categoria e mulheres de policiais militares e bombeiros militares.
Pela proposta, o aumento seria de 8% EM janeiro de 2022– já definido em lei-, acrescentando-se em fevereiro mais 11,5 % e 4% no mês de março do próximo ano, chegando ao total de 25,24%. O impacto anual a partir de 2021 seria de R$ 200 milhões.
Na capital, a proposta do Governo foi bem recebida. Militares decidiram aprová-la, mas, no interior, policiais de 11 municípios discordam e recusaram a oferta, o que abre a possibilidade de uma greve.
O Governo comprometeu-se encaminhar o projeto de Lei para Assembleia Legislativa ainda nesta semana
Municípios que aceitaram a proposta:
Porto Velho
Ariquemes
Rolim de Moura
Alta Floresta
Municípios que recusaram:
Cujubim
Vilhena
Pimenta Bueno
Alvorada
Nova Mamoré
Cacoal
Ji-Paraná
Jaru
Guajará-Mirim
Presidente Médici
Espigão do Oeste
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