Governo de RO realiza ação sobre Alzheimer na Policlínica Oswaldo Cruz

A iniciativa integra as atividades do Setembro Lilás e é voltada aos pacientes atendidos na unidade, oferecendo informações sobre sintomas, fatores de risco e os impactos da falta de tratamento adequado

Fonte: Texto: Lara Lívia / Fotos: Lara Lívia Secom - Governo de Rondônia - Publicada em 25 de setembro de 2025 às 14:56

Com o objetivo de promover o diagnóstico precoce e incentivar os cuidados preventivos, o setor de Geriatria da Policlínica Oswaldo Cruz (POC) realizou, na terça-feira (23), uma ação educativa que segue até sexta-feira (26) sobre a doença de Alzheimer. A iniciativa integra as atividades do Setembro Lilás e é voltada aos pacientes atendidos na unidade, oferecendo informações sobre sintomas, fatores de risco e os impactos da falta de tratamento adequado.

Durante a ação, os participantes assistiram a uma palestra sobre a doença e os serviços oferecidos pela POC à população. Também foram distribuídos brindes e materiais educativos em saúde, além de um café da manhã especial para os pacientes.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha reforçou a importância da informação como ferramenta de prevenção. “Estimular a população a buscar atendimento médico de forma rotineira é essencial para evitar agravamentos. Contamos com médicos especialistas em nossas unidades e preparados para acompanhar quem necessita de informação ou atendimento”.

Segundo a médica responsável pelos cuidados com os idosos na POC, Dra. Adriana Venturelli, a conscientização deve ocorrer durante todo o ano e, não apenas em campanhas pontuais. “O Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o raciocínio e o comportamento. Entender essa doença e saber como se prevenir pode fazer uma enorme diferença em qualidade de vida na terceira idade”, afirmou.

ATENDIMENTO ESPECIALIZADO

A Doença de Alzheimer afeta principalmente idosos. Segundo o relatório “Conhecer a Doença de Alzheimer – juntos podemos fazer muito” de 2024, cerca de 8,5% da população brasileira com 60 anos ou mais apresenta sinais da condição. Embora não exista uma forma garantida de prevenção, há medidas eficazes para proteger a saúde cerebral — e elas estão disponíveis nos serviços públicos de saúde.

De acordo o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, para ser atendido, o paciente deve inicialmente procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Após avaliação e regulação, ele poderá ser encaminhado à POC, onde são oferecidos atendimentos com médico geriatra, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta.