Governo ignora lideranças da PM e movimento grevista cresce em Rondônia
Quartéis de três cidades foram fechados neste sábado por mulheres de PMs e bombeiros; Governo diz que conversará segunda com a categoria
Aumentou neste sábado o movimento de mulheres de policiais e bombeiros militares em protesto, na frente dos quartéis, por melhores salários para a categoria, que exige mais de 20% de reajuste, enquanto o Governo oferece 8% somente a partir do próximo ano.
Até às 16 horas , os quartéis de Porto Velho, Jaru e Ji-paraná eram alvos de protestos das mulheres, que montaram acampamento na frente dos prédios.
O objetivo, caso o Governo não ceda, é impedir a saída de policiais e bombeiros dos quartéis, já que eles não podem fazer greve, mas aproveitariam o movimento das esposas para justificar uma paralisação ou imobilização da categoria.
Este tipo de movimento grevista na PM tem tomado corpo em todo o Brasil com apoio do presidente Jair Bolsonaro.
Somente a partir da próxima segunda-feira é que o Governo do Estado se reunirá com as esposas dos PMs e Bombeiros para tentar resolver a situação, mas até esta sexta as autoridades vinham ignorando as lideranças da categoria: o ex-deputado estadual Jesuíno Boabaid e sua mulher, a advogada e ex-vereadora Ada Dantas, ambos da Assfapom - Associação dos Familiares e Praças da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia. Jesuíno é o presidente da entidade e sua mulher, vice. É o casal que está à frente do movimento.
Na sexta-feira, por exemplo, Integrantes do Ministério Público de Rondônia e do Ministério Público de Contas estiveram reunidos com o Comando da Polícia Militar do Estado para tratar de “assuntos relacionados à valorização do policial militar, panorama da carreira, defasagem salarial e outras demandas da corporação. O encontro ocorreu em um momento de deflagração de movimentos reivindicatórios da categoria”.
A reunião foi conduzida pelo Procurador-Geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, e teve a presença do Comandante da PM, Coronel PM Alexandre Luís de Freitas Almeida, e do Corregedor-Geral, Coronel José Carlos da Silva Júnior. Também esteve presente o Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Adilson Moreira Medeiros, entre outras autoridades.
Ocorre que os principais interessados – soldados, cabos e sargentos ou seus representantes – não estavam presentes. E da reunião destas autoridades não saiu nada de concreto para impedir uma possível greve.
Neste sábado, com o recrudescimento do movimento de protesto, o Governo Marcos Rocha acenou com a possibilidade de se reunir com a a categoria na segunda-feira, mas não especificou com quem esta discussão será travada.
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Comentários
O tal do traidor é difícil em!!! Marcos Rocha ou judas iscariotes?
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