Governo Marcos Rocha atrasa pagamentos e estrangula pequenos fornecedores, enquanto grandes seguem recebendo em dia

A ordem cronológica de pagamentos, prevista na legislação para garantir a igualdade e a transparência, parece não estar sendo respeitada

Fonte: Tudorondonia - Publicada em 21 de maio de 2025 às 12:46

Governo Marcos Rocha atrasa pagamentos e estrangula pequenos fornecedores, enquanto grandes seguem recebendo em dia

Semáyra Gomes do Nascimento, a chefona da Sugespe, onde os processos de pequenos fornecedores do Governo Marcos Rocha são travados

PORTO VELHO (RO) – A gestão do governador Marcos Rocha (União Brasil) tem sido alvo de severas críticas por estrangular financeiramente pequenos fornecedores, apesar do discurso oficial de apoio aos pequenos negócios. Empresários desse segmento denunciam que estão há meses sem receber pelos serviços prestados, enquanto continuam obrigados a recolher regularmente tributos sobre valores que sequer foram creditados.

De acordo com relatos, a situação evidencia um tratamento desigual. Enquanto os pequenos fornecedores amargam atrasos que chegam a ultrapassar seis meses, os grandes, que possuem maior poder político e de negociação, seguem com os pagamentos rigorosamente em dia.

A ordem cronológica de pagamentos, prevista na legislação para garantir a igualdade e a transparência, parece não estar sendo respeitada. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), responsável pela fiscalização desses procedimentos, não tem se manifestado publicamente sobre a falha no cumprimento dessa obrigação.

Internamente, setores do governo atribuem os atrasos à ineficiência da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugespe), sob o comando de Semáyra Gomes do Nascimento. A pasta, que concentra uma superestrutura administrativa, é descrita por fornecedores como um “buraco negro” ou “triângulo das bermudas”, locais onde os processos são tragados, travados e, após meses, eventualmente reaparecem, sem explicações.

A Sugespe, responsável pela gestão dos gastos administrativos do Governo de Rondônia, conta com uma equipe composta por diversos coordenadores e diretores, mas a complexidade da estrutura não tem se traduzido em eficiência.

Estrutura da Sugespe:

Apesar da robustez organizacional, pequenos empresários relatam que a Sugespe desconsidera sistematicamente a situação dos micro e pequenos empreendedores, que prestam serviços essenciais ao governo estadual. A morosidade administrativa compromete a saúde financeira desses negócios, gerando demissões e até fechamento de empresas, além de afastar possíveis novos parceiros comerciais.

O cenário atual, agravado no fim da gestão de Marcos Rocha, levanta questionamentos sobre a eficácia das políticas públicas de apoio ao empreendedorismo, frequentemente destacadas pelo governo estadual em discursos e campanhas publicitárias.

A pressão sobre a superintendente Semáyra Gomes do Nascimento e sua equipe aumenta, diante da necessidade urgente de regularizar os pagamentos e garantir que os fornecedores não permaneçam reféns de um sistema ineficiente e desorganizado. 

Governo Marcos Rocha atrasa pagamentos e estrangula pequenos fornecedores, enquanto grandes seguem recebendo em dia

A ordem cronológica de pagamentos, prevista na legislação para garantir a igualdade e a transparência, parece não estar sendo respeitada

Tudorondonia
Publicada em 21 de maio de 2025 às 12:46
Governo Marcos Rocha atrasa pagamentos e estrangula pequenos fornecedores, enquanto grandes seguem recebendo em dia

Semáyra Gomes do Nascimento, a chefona da Sugespe, onde os processos de pequenos fornecedores do Governo Marcos Rocha são travados

PORTO VELHO (RO) – A gestão do governador Marcos Rocha (União Brasil) tem sido alvo de severas críticas por estrangular financeiramente pequenos fornecedores, apesar do discurso oficial de apoio aos pequenos negócios. Empresários desse segmento denunciam que estão há meses sem receber pelos serviços prestados, enquanto continuam obrigados a recolher regularmente tributos sobre valores que sequer foram creditados.

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De acordo com relatos, a situação evidencia um tratamento desigual. Enquanto os pequenos fornecedores amargam atrasos que chegam a ultrapassar seis meses, os grandes, que possuem maior poder político e de negociação, seguem com os pagamentos rigorosamente em dia.

A ordem cronológica de pagamentos, prevista na legislação para garantir a igualdade e a transparência, parece não estar sendo respeitada. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), responsável pela fiscalização desses procedimentos, não tem se manifestado publicamente sobre a falha no cumprimento dessa obrigação.

Internamente, setores do governo atribuem os atrasos à ineficiência da Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugespe), sob o comando de Semáyra Gomes do Nascimento. A pasta, que concentra uma superestrutura administrativa, é descrita por fornecedores como um “buraco negro” ou “triângulo das bermudas”, locais onde os processos são tragados, travados e, após meses, eventualmente reaparecem, sem explicações.

A Sugespe, responsável pela gestão dos gastos administrativos do Governo de Rondônia, conta com uma equipe composta por diversos coordenadores e diretores, mas a complexidade da estrutura não tem se traduzido em eficiência.

Estrutura da Sugespe:

  • Semáyra Gomes do Nascimento – Superintendente de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos.

  • Germano de Sousa Júnior – Direção Executiva.

  • Ricardo de Souza Lima – Administração do Palácio Rio Madeira.

  • Ivy Tarcis Zanella – Ouvidor Setorial.

  • Adriane Grangeiro de Araújo – Controle Interno.

  • Alexandro Miranda Pincer – Coordenador de Administração e Finanças.

  • Flavio de Oliveira Cordeiro – Coordenador de Gastos Administrativos.

  • José Augusto da Rosa Junior – Coordenador de Manutenção Predial e Engenharia.

  • Luiz Fernando de Camargo Alves – Coordenador das Unidades de Atendimento ao Cidadão (Tudo Aqui).

Apesar da robustez organizacional, pequenos empresários relatam que a Sugespe desconsidera sistematicamente a situação dos micro e pequenos empreendedores, que prestam serviços essenciais ao governo estadual. A morosidade administrativa compromete a saúde financeira desses negócios, gerando demissões e até fechamento de empresas, além de afastar possíveis novos parceiros comerciais.

O cenário atual, agravado no fim da gestão de Marcos Rocha, levanta questionamentos sobre a eficácia das políticas públicas de apoio ao empreendedorismo, frequentemente destacadas pelo governo estadual em discursos e campanhas publicitárias.

A pressão sobre a superintendente Semáyra Gomes do Nascimento e sua equipe aumenta, diante da necessidade urgente de regularizar os pagamentos e garantir que os fornecedores não permaneçam reféns de um sistema ineficiente e desorganizado. 

Comentários

  • 1
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    Matheus H 21/05/2025

    Fontes: Vozes da Minha Cabeça.

  • 2
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    wilkon neves botelho pinto 21/05/2025

    Quanto maior os contratos maior a volta do anzol, o empresario não quer ficar sem honrar seus compromissos e se submete, simples assim. Já os pequenos não tem com que faça essa volta do anzol, pena até receber o seu dinheiro e é humilhado como se tivessem pedindo favores kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ...

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