Governo quer cortar carreiras e mudar regras de estabilidade para servidores
Atualmente, para demitir um servidor é preciso realizar um processo administrativo disciplinar (PAD)
Vem mais uma reforma na administração do Governo Bolsonaro. A bola da vez agora são os servidores públicos federais. O objetivo é reduzir o número de carreiras do funcionalismo, mudar as regras que garantem estabilidade para os funcionários públicos e abrir espaço para demissões, segundo matéria divulgada no UOL.
Atualmente, são mais de 300 carreiras, com cerca de 3.000 cargos. A proposta será encaminhada ao Congresso Nacional, mas ainda não há um prazo definido. A ideia não seria fazer demissões em massa, mas ter mais produtividade dos funcionários.
Além disso, os técnicos da equipe econômica querem tornar obrigatório e efetivo o processo de avaliação de desempenho de cada servidor. Outra possibilidade em estudo é acabar com promoções automáticas. Ainda está em estudo se será necessário enviar ao Congresso propostas de emenda à Constituição, projetos de lei ou medidas provisórias.
"Estamos fazendo um trabalho detalhado para que a prestação do serviço público seja mais eficiente. Queremos acabar com as distorções existentes, e uma delas é a estabilidade. O tema é delicado, mas será enfrentando por esse governo", disse um técnico do Ministério da Economia que acompanha as discussões.
Processo administrativo
Atualmente, para demitir um servidor é preciso realizar um processo administrativo disciplinar (PAD), segundo a lei nº 8.112. Tem que ficar comprovado, entre outros casos, que houve crime contra a administração pública, abandono do cargo, improbidade administrativa ou corrupção. A Constituição prevê a demissão do servidor em caso de mau desempenho, mas essa regra ainda não foi regulamentada e, por isso, não pode ser aplicada.
Unificação de carreiras e mobilidade de servidores
O primeiro passo nesse processo foi dado na semana passada, quando o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, encaminhou ofício a todos os dirigentes de gestão de pessoas dos órgãos e entidades da administração federal.
Com as mudanças, o governo espera resolver cinco problemas apontados no ofício:
· A baixa possibilidade de movimentação de servidores dificulta a gestão da força de trabalho
· A quantidade excessiva de carreiras implica várias frentes de negociação de acordos coletivos
· Cada carreira possui regras diferentes, por exemplo, em relação à progressão e promoção
· A necessidade de ter gestores específicos em todos os órgãos
· Cargos com atribuições muito específicas inviabilizam o aproveitamento eficiente de pessoal
Objetivo é divulgar novas diretrizes, diz ministério
Procurado pelo UOL, o Ministério da Economia afirmou que o ofício distribuído aos órgãos públicos tem como objetivo comunicar aos agentes da administração pública federal a realidade orçamentária atual e apresentar as diretrizes para eventuais reestruturações das carreiras.
Segundo a pasta, não há previsão para realização de concursos em 2019 e 2020, além de o Orçamento não prever reestruturações de carreiras com impacto de custos. O ministério não se manifestou sobre os estudos para mudanças nas regras para estabilidade, não confirmando nem negando as informações.
Fonte: UOL/ Antonio Temóteo
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Comentários
Esse governo só sabe é perseguir servidores públicos, ainda tem servidor que idolatra esse cara, só quero ver quando esse povo abrir os olhos, ele só beneficia militar.
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